Bonde do Mengão sem freio
O Flamengo se aproxima do fim do ano sem as conquistas que a Nação tanto almejou. Com um elenco forte, contratações de peso e atletas experientes dentro e fora do Brasil, o Rubro-Negro deixa escapar as principais taças após ser cotado como um dos favoritos. O cenário aqui descrito é o de 2023, mas poderia ser também sobre o Flamengo de 2011, quando Ronaldinho Gaúcho, Renato Abreu e Deivid viram o Corinthians levar o título nacional.
Aquela equipe treinada por Vanderlei Luxemburgo é lembrada até hoje pelos fãs de futebol, até mesmo os que não carregam tanta simpatia pelo Mais Querido. Foi nesse ano que o Santos de Neymar foi superado por 5 a 4 num duelo inesquecível na Vila Belmiro. Para além do craque R10, aquele time era regido também pelo camisa 7. Thiago Neves fez um dos melhores anos de sua carreira com o Manto Sagrado e isso quem falou é o próprio, agora aposentado.
Thiago Neves versão Flamengo de 2011
“Meu desejo ali era de ter ficado no Flamengo. Foi o melhor ano (2011) profissional que eu tive. Em números, meu melhor ano foi no Flamengo. Aconteceu que o Flamengo tinha um prazo para exercer a minha compra junto ao Al Hilal, mas deixou passar. Nessa, entra o Celso Barros, que veio conversar comigo e perguntou: ‘E se eu entrar nesse negócio aí?’. Respondi que eu só não queria voltar para a Arábia, que se ele entrasse eu ia para o Fluminense. Aí o Fluminense foi lá e me comprou”, admitiu Thiago Neves à ESPN Brasil.
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Depois de tantos anos, o ano de 2011 segue sendo lamentado pela Nação. O Bonde do Mengão sem freio, nome dado ao grupo campeão do Campeonato Carioca por causa das comemorações de Ronaldinho e companhia, ficou no imaginário de uma geração de flamenguistas carente de taças internacionais. Isso, ao menos, até a chegada de 2019, quando Gabigol, Arrascaeta, Bruno Henrique e Everton Ribeiro colocaram o Rubro-Negro em outro patamar.