A novela sobre a permanênciade Novak Djokovic na Austrália continua rendendo. Em uma entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (06) emBelgrado, na Sérvia,a mãe do tenista,Dijana Djokovic, contou que o atleta está sendo “tratado como um prisioneiro” pelas autoridades australianas. O número 1 do mundo encontra-se noPark Hotel em Carlton, uma espécie dehotel de detenção do governo.
De acordo a mãe, ela teria conversado rapidamente com o tenista e soube que ele está com dificuldades para dormir. “Eu me sinto péssima desde ontem, nas últimas 24 horas em que o estão mantendo prisioneiro. Não é justo. Não é humano”, disse Dijana. Ela caracterizoua acomodação atual de “terrível”, chamando-acomo “apenas um pequeno hotel de imigração”. “É tão sujo e a comida tão horrível”, afirmou.
O hotel onde Djokovic permanece era, anteriormente, utilizado pelo governo australiano como uma instalação de quarentena de Covid-19. No momento, o local serve para detenção de refugiados e requerentes de asilo para a entrada na Austrália. “[As autoridades] não querem dar a ele nenhuma chance de se mudar para algum hotel ou casa melhor que ele já alugou”, falou a mãe do número 1 do mundo.
Entenda o imbróglio vivido por Djokovic
Por não divulgarse vacinou contra a Covid-19, Djokovic solicitou uma “permissão especial” para entrar na Austrália visando jogar o Australian Open. O visto de “isenção médica” para pessoas não vacinadas foi concedido ao sérvio.No entanto, ao apresentar umvisto errado ao chegar em Melbourne, o deixou retido no aeroporto por quase nove horas. O governo australiano cancelou o visto, avisando que ele estaria sendo deportado. Djokovic entrou com um recurso e, assim, aguarda a decisão da Justiça que sairá na próxima segunda, dia 10.
