Maraca em festa: Flamengo dá show e vira máquina de Filipe Luís
O Flamengo vive um momento que beira a perfeição dentro de campo. O trabalho coletivo comandado por Filipe Luís chega a ser “poético”, com cada jogador entendendo exatamente o que fazer em diferentes situações. O resultado é um time que atua como uma máquina e encanta a cada jogo.
Desde que o treinador encontrou a formação ideal, o rubro-negro ganhou consistência e ritmo alucinante. O modelo de jogo está tão assimilado que até os zagueiros participam da construção ofensiva com naturalidade, algo que dá ao time um caráter quase europeu em organização.
A comparação com Jorge Jesus é inevitável. Se em 2019 o português marcou época, hoje o cenário competitivo é bem diferente. Naquele ano, o principal rival era um Santos de Sampaoli instável. Em 2025, o Flamengo enfrenta adversários mais sólidos, o que apenas ressalta o tamanho da atual equipe.
Conceitos bem estabelecidos
O conceito de atacar em bloco, pressionar alto e manter unidade entre os setores foi interiorizado pelos atletas. Isso torna o rubro-negro capaz de sufocar o adversário em poucos minutos, como aconteceu no Maracanã. Foram apenas 15 segundos para Pedro abrir o placar e incendiar o estádio.
Com menos de dez minutos, o placar já marcava 2 a 0. O Estudiantes, acostumado à dureza da Libertadores, sentiu a força de um time que alia talento, intensidade e maturidade competitiva. Para o rival argentino, a missão no Rio virou um pesadelo.
Time na mão do técnico
O Maracanã lotado assistiu a um espetáculo coletivo. A forma como o Flamengo se movimenta, ocupa espaços e transforma cada jogada em oportunidade reflete o auge do trabalho de Filipe Luís. A sensação é de assistir a uma aula de futebol moderno.
Mais do que resultado, o que impressiona é a beleza do jogo rubro-negro. Quem não enxerga o prazer em ver esse time atuar talvez guarde um certo amargor no coração. Porque, hoje, assistir ao Flamengo de Filipe Luís é presenciar um momento histórico no futebol sul-americano.