Um dos grandes momentos recentes do futebol brasileiro em termos internacionais foram os títulos mundiais conquistados neste século. De 2001 para cá, somente São Paulo, Internacional e Corinthians conseguiram a façanha de vencer um europeu na grande decisão, deixando o grupo de jogadores que tiveram essa oportunidade ainda mais seleto. No Tricolor, a torcida lembra de nomes como Rogério Ceni, Mineiro e Chulapa, mas outras peças estiveram por lá.
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Dentre eles, o volante Alê é um dos poucos jogadores daquela equipe que ainda está em atividade. Aos 37 anos, ele foi revelado pelo Tricolor Paulista em 2004 e realizou 44 partidas. Na época, ele esteve no São Paulo durante todo o ano de 2005, entrando em campo na Libertadores e fazendo parte do grupo campeão mundial no Japão.
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Agora, após uma carreira em que ele defendeu mais de 20 clubes pelo Brasil, a grande parte deles no interior de São Paulo, o volante está se aventurando em outra jornada: a várzea. Ao lado de Jaílson, ex-goleiro do Palmeiras, Alê vem atuando pelo Enquadro’s. A equipe deixou a terceira e última divisão do futebol amador local para ser protagonista na elite da várzea nos últimos anos.
Foto: Gazeta Press – Alê ao lado de Júnior nos tempos de SPFC.
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Vale frisar que, segundo o jogador, jogar na várzea representa muito mais do que apenas entrar em campo: “É uma emoção difícil de explicar. A gente já jogou no Morumbi lotado, Maracanã lotado (…) mas aqui é uma torcida apaixonante. Pessoas que deixam de fazer qualquer coisa para estar aqui, tiram dinheiro do bolso”, disse ao GE. Nomes como Corrêa (ex-Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG), Wellington Bruno (ex-Flamengo) e Eder Lima (ex-Flamengo) também fazem parte do time.
#SÃOPAULO FC - 2004. Em pé: César Sampaio, Rogério Ceni, Rodrigo, Lugano e Fabão. Agachados: Cicinho, Alê, Diego Tardelli, Souza, Jean e Grafite.
Vale destacar também que, apesar de alguns jogadores receberem para atuar, Alê destacou que o clima e o ambiente são os grandes atrativos: “Eu sou de uma época que a palavra vale muito mais que qualquer papel e caneta, dinheiro. Todos os contatos que ele fez conosco é na palavra, olhou no meu olho e isso não tem dinheiro que pague. O clima, ambiente, você é bem tratado e as pessoas com sorriso no rosto para te receber”, disse.