Tricolor em busca de atacante, recebe recado de Muller
O São Paulo volta a campo neste domingo (14), para encarar o Botafogo, em partida válida pela 23ª rodada do Brasileirão Betano. O duelo acontece no Morumbis e a vitória é crucial para o Tricolor dar uma guinada na tabela e grudar no G-4 da competição.
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Entretanto, além das preparações comandadas pelo técnico Hernán Crespo, a direção do Clube da Fé também se movimentou em busca de reforços. O objetivo principal era a contratação de Marcos Leonardo, mas a negociação fracassou. Aliás, o presidente Julio Casares até abordou o motivo de não ter conseguido fechar com o atacante.
Mas, o Soberano seguiu em busca de um nome de peso para o ataque e, desta forma, o camaronês, Vincent Aboubakar entrou na lista de como um possível reforço para o São Paulo.
A negociação tem dificuldades para acontecer, já que o atleta demandaria um alto salário. No entanto, Muller, ex-jogador que fez história no Tricolor, fez um alerta preocupante sobre a ideia de tentar contratar Aboubakar.
O que Muller falou sobre Aboubakar?
“Eu não conheço essa figura. Se eu fosse o São Paulo, não contrataria. Até porque tem vários atacantes na base. O mais importante é o São Paulo valorizar o grupo que está aí. Não tem dinheiro, por que gastar? Ele não vem por R$ 100 mil por mês, vem por R$ 1 milhão.”, disparou o lendário camisa 7.
Aboubakar, atuando como atacante do Besiktas, no campeonato turco, camaronês despertou interesse no Tricolor – (Foto: Ahmad Mora/Getty Images)
“Se eu fosse o São Paulo, eu valorizava o grupo, até porque está bem colocado no Brasileiro e está bem na Libertadores. É uma contratação que, para mim, não tem necessidade.”, completou Muller, para na sequência fazer uma comparação para expor o risco na contratação do camaronês.
Comparação com Valencia, do Inter, levanta reflexão
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“O futebol brasileiro, assim como o mundial, é 90% de força. Precisa de muita força por conta da escassez de talentos. Um jogador de 33 anos no Brasil vai sofrer. O Enner Valencia, do Internacional, é muito forte, mas não consegue jogar. Os dois (Valencia e Borré) são banco no Inter. Eles não conseguem jogar porque a velocidade e a dinâmica são muito fortes aqui.”
