O Palmeiras segue sendo um dos clubes mais vitoriosos do país e vem conseguindo glórias recentes, com várias conquistas e sendo considerado por muitos como o melhor na atualidade no Brasil. A equipe comandada por Abel Ferreira se deu bem nas últimas finais e vem empilhando títulos, até mesmo da Libertadores, considerada a competição mais importante.
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Porém, mesmo com toda essa questão positiva, ainda existem pontos que geram desconforto. Iniciandoseu mandato de presidente no Verdão em dezembro do ano passado, com durabilidade até2024, Leila Pereira, também dona da Crefisa, vem recebendo milhares de críticas vindas das arquibancadas, especialmente após o Mundial de Clubes.
Sobre o assunto, a mandatária não ficou em silêncio:“Eu costumo dizer que a minha trajetória vai ser grande no Palmeiras. Não vou sair de lá não, viu? Vou continuar trabalhando e, se eu tiver o privilégio e a honra do associado continuar confiando no meu trabalho, eu gostaria de ser reeleita presidenta do Palmeiras“, disse Leila, em entrevista exclusiva ao “O Globo”.
Foto: Fabio Menotti/SEP – Presidente quer ser reeleita.
“Quero tornar o Palmeiras cada vez maior e mais vitorioso, e eu sei como fazer isso, como investir. Eu não me abalo com críticas. Tem críticas construtivas e aquelas que querem te detonar por eu ser mulher. Sou a única presidente de um grande clube da América do Sul. Isso incomoda demais“, completou, revelandoque vive com o machismo no dia a dia.
Leila deveria ser reeleita?
Leila deveria ser reeleita?
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“Como o futebol é um meio muito masculino, as pessoas se sentem incomodadas por uma mulher que está se sobressaindo tanto. São críticas muito ridículas. Primeiro, é pesadíssimo com relação a contratação de jogadores. O Palmeiras tem tido uma trajetória extremamente vitoriosa. As pessoas criticavam muito os departamentos de marketing e comunicação. Entrei e fiz várias alterações. As mesmas pessoas criticam agora as alterações que eu fiz para melhorar. Eu aceito as críticas e sugestões, mas a decisão é minha. Acho que aí é que entra o preconceito. Como pode uma mulher bater firme e dizer: ‘eu respeito a sua opinião, mas a caneta é minha’?”, indagou.