O colunista Rodrigo Mattos, do UOL Esporte, trouxe uma curiosidade interessante dos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Embora tivesse respaldo da diretoria da entidade máxima da modalidade em território nacional, o técnico Tite não conseguia ser unanimidade com as escolhas do meio para frente.
O presidente Ednaldo Rodrigues nunca teve influência nas listas e deixou o interino Ramon Menezes bem livre para fazer suas escolhas de olho no amistoso contra Marrocos. O mandatário não quis nem ver os selecionados antes do anúncio oficial, realizado na sede da CBF, na Barra da Tijuca, nesta sexta-feira (3).
No entanto, Ednaldo adora e é rendido ao futebol de Raphael Veiga. O patente alta achava estranho o ídolo do Palmeiras fora das convocações. Inclusive, agora o foco é contratar um comandante em definitivo, este que tenha um olhar para quem joga no Brasil e também aproveite melhor as categorias de base, no perfil do que Ramon conseguiu fazer hoje.
“Tem muitos jogadores no Brasil… e não tinham as oportunidades que nesse momento passam a ter. É importante, sim. Os jogadores que saem do Brasil e jogam no futebol do mundo, são importantes. Mas tem muitos atletas novos que estão aqui e passam despercebidos”, destaca a publicação do comunicador.
Raphael Veiga já é pedido na Seleção Brasileira há bastante tempo. Ednaldo Rodrigues entendia que o atleta era injustiçado por não ser convocado. Ao lado do meio-campista, outros nomes também já estiveram na mídia como quem poderia ser lembrado. São os exemplos de Dudu e Gustavo Scarpa, que atualmente nem está mais no Verdão e está realizando o sonho de atuar na Europa aos 29 anos.
