O Palmeiras viajou até Belo Horizonte para enfrentar o Atlético-MG, em busca de se isolar ainda mais na liderança do Campeonato Brasileiro, já que vencer fora de casa é tratado como essencial para seguir com a "gordura" no topo. A equipe comandada por Abel Ferreira não decepcionou e fechou os 90 minutos com 1 a 0 no placar, chegando aos 60 pontos.

Foto: Cesar Greco/SEP - Barros não poupou reclamações.
Foto: Cesar Greco/SEP - Barros não poupou reclamações.

 

 

No entanto, após o apito final, muitas reclamações foram feitas, especialmente por Anderson Barros, que "soltou os cachorros" na arbitragem"Mais uma vez, precisamos falar das decisões da nossa arbitragem. Tivemos num passado recente um problema na Copa do Brasil que até hoje não tivemos explicação. Viemos disputando um Campeonato Brasileiro dificílimo, extremamente competitivo, viemos jogar dentro do Mineirão com uma equipe como a do Atlético-MG e mais uma vez tivemos a interferência da arbitragem e principalmente do VAR", disse o dirigente, que não parou por aí:

 

 

"O árbitro pode ter tomado a maioria das decisões corretas, mas quando necessitou daquela que seria a ferramenta que facilitaria as decisões, mais uma vez um erro extremamente grosseiro ao não marcar o pênalti no Atuesta e sequer chamar o árbitro para uma revisão", questionou Barros, que relembrou a série de erros diante do Verdão:

 

Foto: Cesar Greco/SEP - João Martins também fez reclamações.

Foto: Cesar Greco/SEP - João Martins também fez reclamações.

 

"Fazemos um gol no final da partida e mais uma vez cometeram um erro, a arbitragem e o VAR. Não podemos mais permitir que isso aconteça no futebol, principalmente na principal competição do país. Será que toda vez teremos que antecipar nossos técnicos para falar sobre arbitragem, quando aqui teria que estar falando da parte tática, do evento? Precisamos chamar atenção da diretoria de arbitragem, da CBF... Não podemos permitir que isso aconteça numa reta final de competição como essa, num campeonato tão difícil como é o Brasileiro. É a segunda vez que nos posicionamos dessa forma neste ano. Faltam dez rodadas para terminar o campeonato, e a arbitragem não tem o direito de interferir nesses resultados. Esse é o recado que o Palmeiras precisa passar mais uma vez para a diretoria de arbitragem e para aqueles que comandam a CBF", finalizou.

 

 

Logo após, o auxiliar João Martins, que substituiu Abel Ferreira, reforçou as críticas do dirigente palmeirense à arbitragem e também reclamou da postura do adversário: "Temos alguns jogadores condicionados devido a algumas entradas do Atlético-MG. Houve muitas delas à margem da lei. A cada falta que faziam, iam cercar o árbitro. O árbitro tinha receio de fazer o trabalho dele. Se fosse o contrário, não acabaríamos com 11. Certeza absoluta", salientou o gringo.