Em ação da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Sheilla e André Heller assumiram nesta quarta-feira (10), os cargos de assistentes nas seleções brasileiras de vôlei feminino e masculino, respectivamente. A experiência de defender o Brasil em grandes competições, o sacrifício para chegar ao topo, os desafios da rotina diária são adversidades já conhecidas pela bicampeã olímpica em Pequim 2008 e Londres 2012 e pelo medalhista de ouro em Atenas 2004.
“Sheilla e André Heller são referências do esporte brasileiro, têm uma mentalidade vencedora. Eles farão parte das comissões técnicas participando da integração com os atletas e no processo de transição e desenvolvimento dos novos talentos que chegam às equipes adultas. Vão atuar diretamente com os jogadores, alinhados com as comissões técnicas, colaborando no desenvolvimento de talentos e facilitando a passagem por cada etapa”, conta Jorge Bichara, diretor técnico da CBV.
Segundo o dirigente, os atletas entendem o ambiente das seleções e as responsabilidades de quem veste a camisa do Brasil. Durante os períodos de treinamento, acompanharão as atividades no Centro de Treinamento e, eventualmente, viajarão com as equipes. “Procuro ser uma ponte entre comissão técnica e atletas. Fui atleta até pouco tempo atrás e sei como funcionam os processos. Ajudar nessa comunicação é importante para o resultado” ressalta a jogadora.
“Divido minhas experiências como atleta e o que significa vestir a camisa da seleção brasileira. Quero que seja um processo leve, mesmo com todos os desafios”, diz Sheilla, que tem formação em coach esportivo, nivel 2 no curso de treinadores da CBV e registro provisionado do Conselho Regional de Educação Física.
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Formado em Empreendedorismo pela Universidade Paulista e com especialização em Brain-Based Coaching e Inteligência Emocional, André Heller terá um olhar de relação direta com o comportamento. “O trabalho tem ligação com as demandas do dia a dia. Tem uma base, mas é uma construção conjunta. Desde que me aposentei da seleção masculina, me tornei um torcedor e estar novamente ligado à seleção masculina, para colaborar com meu trabalho, é algo incrível”, finaliza o ex-jogador.
