Pela primeira vez na história da franquia, o Denver Nuggets chegou à final da NBA. Tem a liderança de um camaleão chamado Nikola Jokic, conta com um imparável Jamal Murray nos playoffs, além das credenciais de eliminar, em sequência, Minnesota Timberwolves, Phoenix Suns e Los Angeles Lakers. O time enfrenta o Miami Heat nesta quinta-feira (1), às 21h30, pelo jogo 1 do Finals. Confira quatro motivos do porquê o Nuggets pode ser campeão da NBA!

Jokic vem como um dos principais destaques dos playoffs da NBA
© Getty ImagesJokic vem como um dos principais destaques dos playoffs da NBA

1. Nikola Jokic em modo MVP

Nikola Jokic pode ser apontado como o principal nome dos playoffs da NBA. O pivô se mostrou imparável nos duelos contra Rudy Gobert, Deandre Ayton e Anthony Davis. Ele apresenta um combo difícil de ser marcado: pontua perto da cesta, infiltra, faz bolas de 3, habilidoso no jogo de pés e, em especial, faz os companheiros jogarem. É a força motora de um Nuggets versátil e avassalador no ataque. Um maestro de 2m11 no auge. Os números não mentem: médias de triple-double nos playoffs de 29.9 pontos, 13.3 rebotes, 10.3 assistências, além de 47.4% de aproveitamento nas bolas de 3.

Jamal Murray vive grande momento nos playoffs. Créditos: Sarah Stier/Getty Images

Jamal Murray vive grande momento nos playoffs. Créditos: Sarah Stier/Getty Images

2. Jamal Murray ‘revive’ tempos da bolha

Será que assistiríamos novamente aquele Jamal Murray, que deixou o mundo da NBA pasmo nos playoffs da bolha de 2020? A resposta veio nesta pós-temporada com atuações de encher os olhos. Armador pouco ortodoxo, Murray deixa a tarefa prioritária da armação para Jokic, enquanto brilha nos chutes de meia distância. Ele subiu em 7 pontos a sua média na pontuação (27.1 a 20) se comparamos os playoffs à temporada regular. Foram sete jogos na pós-temporada acima dos 30 pontos – três contra o Los Angeles Lakers na final do Oeste. Se havia dúvidas sobre o seu poder de decisão, não há mais.

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3. Melhor ataque dos playoffs

Se a dupla Jokic-Murray é uma dor de cabeça para a defesa adversária, o problema não acaba aqui. A inteligência do sérvio gera o espaçamento e a liberdade para os arremessos de 3 dos demais, como Michael Porter Jr. e Kentavious Caldwell-Pope. Resultado: número 1 nas bolas de 3 nos playoffs, com um incrível aproveitamento de 40,7%. Outra arma, o jogo em transição ganhou protagonismo (16.6 pontos por jogo), sobretudo com Bruce Brown, um reserva eficiente. Em qualquer lugar da quadra, Denver vai bem – seja nos chutes de média ou longa distância. Isto explica o melhor ataque dos playoffs com 121,7 pontos por 100 posses.

4. Consistência

Consistência é uma boa palavra para se resumir o Nuggets. É um time com um comandante de longa trajetória – Michael Malone é o técnico há 8 temporadas -, estilo bem definido e equilibrado nos dois lados da quadra. Tem Jokic em modo MVP, Murray reascendendo e dois defensores de elite (Caldwell-Pope e Brown). Aaron Gordon se mostra um bom defensor diante dos protagonistas dos outros times. Reflexo do time que menos permitiu rebotes aos oponentes nos playoffs. Como cereja do bolo, terá o mando de quadra no Finals. É um time pronto para levantar o troféu da NBA pela primeira vez em sua história.

O jogo 1 entre Denver Nuggets e Miami Heat irá acontecer nesta quinta-feira (1), às 21h30, com transmissão da Band, ESPN 2 e plataforma de streaming Star+.