Nesta segunda-feira (16), o Conselho de Administração do Flamengo decidiu que o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello está proibido de participar de eleições no clube pelos próximos cinco anos, por conta de declarações que minimizam o incêndio no CT do Ninho do Urubu, em fevereiro de 2019, que matou dez jogadores das categorias de base.
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Bandeira ainda ficará suspenso por noventa dias do quadro de sócios, sem poder frequentar as dependências do Flamengo. De acordo com informações do repórter Cahê Mota, do site GE, o cartola recorrerá da decisão no Conselho Deliberativo. Adversários políticos dele, como BAP, Rodolfo Landim e Gustavo Oliveira, estavam na reunião.
Caso tenha uma nova punição, por qualquer motivo, no período de um ano, Bandeira será expulso definitivamente do quadro de sócios do clube. Em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, em abril de 2020, Bandeira declarou, entre outras coisas, que o incêndio jamais aconteceria no período de sua administração, entre 2013 e 2018.
Informações do repórter Cahê Mota (Foto: Reprodução/Twitter)
“Se eu ainda fosse presidente, tenho quase certeza que não teria acontecido o incêndio. Fiquei lá seis anos e não aconteceu nada. O que aconteceu ali, eu já não estava mais lá, e sinceramente não sei qual foi a causa. Mas espero que o MP chegue à verdade. Porque é muito desagradável se ter inocentes sendo acusados de maneira totalmente injusta. Um deles sou eu”, declarou o cartola.
À época, o Flamengo divulgou uma nota oficial, e alguns dirigentes se incomodaram com a declaração de Bandeira, entre eles Marcos Braz, vice-presidente de futebol do clube. Apoiadores do ex-presidente, no entanto, lançaram um manifesto em defesa dele, dizendo, entre outras coisas, que o processo foi injusto.
