Nesta quarta-feira (27), a polêmica sobre a  transferência de Neymar Jr. para o Barcelona, em 2013, voltou à tona. Segundo o jornal espanhol  ‘El Pais’, o julgamento sobre suposta corrupção no contrato que o brasileiro assinou com o Barça foi marcado para começar no dia 17 de outubro, data bem próxima do início da Copa do Mundo do Catar. 

(Photo by David Ramos/Getty Images)
(Photo by David Ramos/Getty Images)

De acordo com a publicação, a promotoria pede dois anos de prisão para Neymar. Além do camisa 10 da Seleção Brasileira, mais cinco pessoas também serão julgadas: dois ex-presidentes do Barcelona (Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu), os pais de Neymar e um dirigente do Santos. O Barça também terá que se defender, pois o Ministério Público espanhol determina que o clube Blaugrana desembolse 8,4 milhões de euros (R$ 45,5 milhões).

A denúncia que resultou no julgamento foi feita pela empresa brasileira DIS, que atua com transferências de atletas e se sentiu lesada quando Neymar assinou com o Barcelona. Como a empresa tinha 40% dos direitos do ‘Menino Ney’, no período em que ele estava no Santos, é pedida uma indenização que passa da casa dos 150 milhões de euros (R$ 813 milhões). A informação é do portal Lance!

Tanto o Ministério Público espanhol, quanto a DIS, alegam que em 2011, dois contratos foram assinados por Neymar e seu pai, e que os direitos que eram divididos entre o Santos e a empresa, foram ignorados. Além do pedido de prisão de dois anos, o MP da Espanha também pede que o jogador brasileiro pague 10 milhões de euros (R$ 54,2 milhões). A DIS aumenta o sarrafo quanto ao pedido de condenação, pois a empresa aponta para cinco anos de prisão e que Neymar fique suspenso do futebol.