Ano ruim dentro e fora de campo
Botafogo terminou a última temporada querendo apagá-la de sua história, já que acabou se tornando a maior pipocada do Campeonato Brasileiro na era de pontos corridos. Isso porque, o Glorioso chegou a abrir uma vantagem de 14 pontos, mas ainda assim, perdeu o título.
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Entretanto, a situação do Glorioso pode se complicar ainda mais, só que agora é na Confederação Brasileira de Futebol. Isso porque, a entidade vem movendo um processo contra o mandatário do Botafogo através da SAF, John Textor.
O empresário norte-americano, ao final da temporada encomendou um dossiê que continha todos os erros de arbitragem do Campeonato Brasileiro, onde apontava como maior beneficiário o Palmeiras, que conquistou a competição.
Textor pediu explicações e chegou a entrar com uma ação contra a CBF. Entretanto, parece que o feitiço se voltou contra o feiticeiro. De acordo com informações do jornal O Globo, a ação contra o empresário irá para a vara criminal.
Agora complicou de vez
A juíza Simone Cavalieri, do 9º Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca, seguiu o entendimento do Ministério Público e se declarou impedida de realizar o julgamento, diante dos crimes pelo qual Textor foi enquadrado.
John Textor acionista majoritário do Botafogo através da SAF. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
De acordo com a Lei, os julgamentos no Jecrim crimes só podem ocorrer caso a pena seja inferior a dois anos. Mas, ao somar as punições pelos crimes de calúnia e difamação, o tempo acaba sendo superior. Ou seja, em caso de condenação a pena de Textor será superior a dois anos.
Isso pode prejudicar as movimentações do Botafogo no mercado?
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John Textor está sendo processado após declarações feitas depois da derrota do Botafogo ao Palmeiras, quando o mandatário desabafou contra os erros de arbitragem. Com isso, citou corrupção e pediu a renúncia de Ednaldo Rodrigues.