Rivalidade doentia
A final da Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors era a promessa de uma disputa emocionante entre duas grandes equipes do futebol sul-americano. Clubes que representam Brasil e Argentina, países com uma fortíssima tradição no futebol.
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A rivalidade entre Brasil e Argentina eram o “tempero” para uma decisão emocionante. Com uma grande festa preparada para receber o torcedor. Porém o que se vê nas vésperas da grande final é uma onda de violência e ameaças.
Torcedores protagonizando tumulto e quebra-quebra em espaços públicos, levando medo e tensão para a população que simplesmente gostaria de aproveitar de mais um dia normal.
As redes sociais sendo utilizadas não para a provocação comum, que gera ainda mais emoção para a partida, mas para ameaçar e programar brigas em nome “ do clube do coração”
Aprendendo com Pelé e Maradona
Os ditos apaixonados, poderiam aprender a lição deixada por alguns dos maiores geniosa do futebol mundial: Pelé e Maradona, dois grandes craques que sabiam que entendiam bem o que era a rivalidade entre Brasil e Argentina.
Vista fora do estádio do Maracanã antes da partida final da Copa CONMEBOL Libertadores 2023. Wagner Meier/Getty Images
Mesmo já tendo partido, Pelé e Maradona não apenas são ídolos como são a representação do futebol brasileiro e argentino. A existência desses dois craques dá belos tons a rivalidade entre as duas nações com a dúvida que irá atravessar gerações: Quem é o maior de todos os tempos?
Quem leva a melhor na final da Libertadores?
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Apesar de em campo representarem bem a rivalidade em campo, Pelé e Maradona são o exemplo de respeito e espírito esportivo. O brasileiro e o argentino mesmo sendo rivais não partiram para ataques pessoais ou incitaram o ódio entre suas torcidas. Ao contrário, ambos fizeram questão de demonstrar afeto e respeito em todas as oportunidades em que estiveram juntos.
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Particularmente considero o futebol brasileiro e argentino os melhores a nível sul-americano e este deveria ser motivo para ser celebrado como fez Pelé e Maradona.
O futebol precisa ser motivo de celebração e não argumento para que vândalos e agressores saiam às ruas para implantar o terror nas ruas e estádios. Que o futebol volte a ser uma festa e as arquibancadas deixem de ser um campo de guerra.