Na semifinal da Copa Intercontinental, o Flamengo enfrentou o Pyramids pela primeira vez na história e confirmou o favoritismo ao vencer por 2 a 0, neste sábado, no Estádio Ahmad bin Ali, em Al Rayyan, no Catar. Desde os primeiros minutos, o time comandado por Filipe Luís assumiu o controle da partida, com maior posse de bola, presença ofensiva e domínio territorial diante de um adversário claramente reativo.

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Bola parada vira arma decisiva
O Pyramids adotou uma estratégia conservadora, recuando suas linhas e tentando explorar contra-ataques pontuais. A postura dificultou a criação de chances claras do Flamengo no jogo apoiado. Apesar do controle, o Rubro-Negro encontrou resistência no último terço do campo. A melhor oportunidade em bola rolando surgiu quando Everton Cebolinha recebeu livre na área, mas teve a finalização bloqueada pela defesa egípcia na pequena área.
Com dificuldades no jogo construído, o Flamengo encontrou na bola parada a solução para abrir o placar. Aos 23 minutos do primeiro tempo, Arrascaeta cobrou falta na área, Léo Pereira se desmarcou bem da marcação e cabeceou firme no canto, sem chances para o goleiro. A partir do gol, o Rubro-Negro passou a administrar o ritmo da partida, trocando passes no campo defensivo para tentar atrair o adversário.
Pyramids reage no fim da primeira etapa
Mesmo mantendo sua proposta defensiva, o Pyramids conseguiu ameaçar o Flamengo nos minutos finais do primeiro tempo. Primeiro, Ziko finalizou com perigo dentro da área. Na sequência, aos 45 minutos, Mayele saiu cara a cara com Rossi, mas o goleiro rubro-negro fez grande defesa e garantiu a vantagem mínima antes do intervalo.
Na volta do intervalo, o Flamengo manteve a mesma postura e voltou a ser eficiente novamente em jogada aérea. Logo aos seis minutos, Arrascaeta cobrou falta na segunda trave, Danilo apareceu livre e cabeceou com precisão para ampliar o placar. O segundo gol deu tranquilidade à equipe brasileira, que passou a controlar ainda mais o jogo e reduzir os riscos defensivos.
Domínio sem sustos até o apito final
Com a vantagem ampliada, o Flamengo diminuiu a intensidade, administrou a posse e neutralizou qualquer tentativa de reação do Pyramids. O time egípcio pouco conseguiu produzir ofensivamente, enquanto o Rubro-Negro demonstrou maturidade e organização para conduzir o resultado até o fim.

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A vitória por 2 a 0 confirma o Flamengo na final da Copa Intercontinental e reforça o bom desempenho histórico contra equipes africanas. Com controle do jogo, eficiência em bolas paradas e solidez defensiva, o Rubro-Negro mostrou maturidade competitiva e segue vivo na busca por mais um título internacional.








