Apesar das recentes derrapadas nos últimos jogos, o Internacional segue na linha de frente das três principais competições da temporada. Na Libertadores, se classificou sem muitas dificuldades. Ontem (3), pela Copa do Brasil, bateu o Atlético-GO e avançou até a fase das quartas de final. Líder no Brasileirão, o Colorado vacilou na última rodada e perdeu para o Corinthians fora de casa. Mesmo assim, segue sendo um dos favoritos ao título.

Foto: Getty Images
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Um dos principais motivos de tanta mudança foi justamente a postura adotada pela diretoria em 2020. No ano passado, Odair Hellmann, hoje no Fluminense, apresentou um bom trabalho no comando do time. O treinador levou o Inter até a final da Copa do Brasil e ainda caiu nas quartas da Libertadores contra o Flamengo, que acabou se sagrando campeão daquela edição. Nos últimos meses do ano, Zé Ricardo, assumiu e não durou muito tempo.

Visando o sucesso dos treinadores estrangeiros em 2019 (Jorge Sampaoli e Jorge Jesus), Medeiros apostou no cobiçado Eduardo Coudet. “Chacho” quis completar seu ciclo na Argentina até o final para dar tempo ao Racing. Na temporada passada, o treinador comandou o time rumo ao inédito título nacional. Foi o primeiro treinador em 50 anos a conquistar dois títulos em Avellaneda: a Superliga Argentina 2018/2019 e o Torneio dos Campeões.

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Com tanto sucesso em tão pouco tempo, alguns clubes europeus também observaram a situação de Coudet. Hoje, no Inter, o treinador segue sendo tratado como prioridade por algumas equipes do Velho Continente. Segundo informações do portal Atlántico Diario, da Espanha, o argentino foi sondado pelo Celta de Vigo. “Chacho”, porém, recusou qualquer tipo de contato sem pensar duas vezes. Seu contrato, vale lembrar, é válido até o final de 2021.

Querido e amado por diversos torcedores, Coudet, por incrível que pareça, já viveu seu período de turbulências no comando do time do Beira-Rio. Os últimos clássicos contra o Grêmio pesaram bastante na conta do treinador, que ainda busca vencer o rival tricolor. Sua saída do Inter, hoje, é improvável. O mercado de treinadores está cada vez mais escasso e a diretoria não pensa em buscar opções para substituir o argentino nesta temporada.