A Copa do Mundo de futebol é a competição que reúne os maiores astros do esporte mais popular do Globo. Não à toa que o torneio seja tão valorizado, pois é ali onde estrelas marcam a história e promessas dão seus primeiros passos. Basta lembrar de Ronaldo em 1994, que era apenas um menino no meio dos craques do Tetra, mas que oito anos depois trazia o Penta para o Brasil.
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Segundo Pascal Ferré, diretor da revista France Football e criador do prêmio Bola de Ouro, o futuro do futebol já está mostrando que serão os protagonistas nos próximos anos. O jornalista falou com o Uol Esporte e cravou que Vinícius Júnior, Erling Haaland e Kylian Mbappé devem ser os maiores concorrentes do troféu de melhor jogador do mundo em breve. Além disso, ele ainda exaltou o craque Neymar.
“Neymar tem todas as qualidades. Cabe a ele mostrar isso ao longo de dez meses consecutivos e também buscar os maiores títulos. Vinicius Júnior também está chegando. Ele tem o talento e aquele lado do espetáculo que o aproxima da Bola de Ouro. Tenho certeza que ele faz parte de uma nova geração, com Mbappé e Haaland, que vai disputar a Bola de Ouro nos próximos anos”, analisa o criador da Bola de Ouro.
Flickr Oficial do time: Lucas Figueiredo/Flickr Oficial CBF – Vinícius Júnior é valorizado por criador da Bola de Ouro
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O comunicador defendeu a importância da Copa do Mundo da FIFA na avaliação do prêmio individual. Às vésperas de um dos maiores eventos da história dos esportes, Ferré lembrou a influência das últimas edições do Mundial na grande premiação aos atletas. Apesar dos campeões do torneio não levarem sempre a gratificação, é inegável o impacto da Copa.
“Como todos os anos de Copa do Mundo, ela uma influência real na votação. Mas isso não é uma garantia, porque a Liga dos Campeões também conta muito. Em 2018, não foi um francês, campeão mundial, que venceu, mas Modric. Em 2014, foi Cristiano Ronaldo quem ganhou a Bola de Ouro, não um campeão mundial alemão. Não há nada automático, mas se o Brasil fizer uma campanha incrível na Copa do Mundo no Qatar, por que não imaginar mais de três brasileiros na próxima lista da Bola de Ouro? Não seria surpreendente”, confessa Pascal Ferré.
