A questão polêmica envolvendo Willian Arão, que ainda não pagou o que deve ao Botafogo, continua com capítulos. Em 16 de outubro de 2019, o clube venceu disputa judicial contra o volante do Flamengo, na qual ficou definido um valor de R$ 4 milhões como indenização por reparação de perdas e danos. Entretanto, o processo ainda está com o poder judiciário.

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo.
Foto: Alexandre Vidal/Flamengo.

 

 

Nessa linha, o vice-presidente jurídico do Botafogo, Domingos Fleury, deu explicações em detalhes ao “Canal do TF”. Ao citar sobre a questão dos recursos, o dirigente afirmou que o volante apenas está querendo “ganhar tempo”.

 

 

–  Os advogados do Willian Arão interpuseram recurso para o próprio TST que se chama embargos de declaração. (...) Esse recurso interposto foi só para ganhar tempo, impedir que a decisão transitasse em julgado, se tornasse definitiva, e o processo voltasse ao TRT do RJ para execução. Para evitar que acontecesse de imediato, interpuseram esses embargos de declaração – explicou Domingos Fleury.

 

Arão terá que pagar quantia milionária ao Botafogo - Foto: Vitor Silva/Botafogo.

Arão terá que pagar quantia milionária ao Botafogo - Foto: Vitor Silva/Botafogo.

 

Os processos judiciais normalmente já não têm tramitação rápida, haja vista que passam por diversos setores, e com toda essa questão envolvendo o novo Coronavírus, desacelerou além do normal, porém, o dirigente deu uma previsão de quando o Botafogo receberá o valor devido pelo volante.

 

– Veio o fechamento dos tribunais por força da pandemia do Coronavírus, todas as atividades ficaram paralisadas, impediram o julgamento regular do recurso. Acredito que com o retorno gradual das atividades há uma possibilidade de em agosto os tribunais superiores voltarem a funcionar normalmente. Nossa expectativa é que os embargos sejam julgados em setembro, para o processo finalmente retornar ao Rio de Janeiro para que o Willian Arão seja intimado a pagar os R$ 4 milhões corrigidos e com juros, desde novembro de 2015 até hoje, sob pena de incidência de multa de 10%. – finalizou Fleury.