O Grêmio está em busca de reforços no mercado da bola para a sequência da temporada 2020, que terá seu encerramento apenas em fevereiro de 2021, por conta da pausa no calendário pela pandemia da Covid-19. O foco do Tricolor Gaúcho é encontrar um novo centroavante, de olho em um reserva à altura para o artilheiro Diego Souza, que possa esquentar abriga por titularidade.
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Analisando possibilidades, a diretoria gremista colocou no radar uma série de nomes, tanto do mercado brasileiro quanto do exterior. Dentro do país, o jovem Cléber, que vem se destacando no Ceará, e Gilberto, do Bahia, foram consultados, mas as altas pedidas inviabilizaram qualquer negócio. Na Europa, o uruguaioCristhianStuani foi procurado e chegou a dar sinal verde para o negócio.
De acordo com informações da reportagem de GaúchaZH, o responsável por conduzir as tratativas com o atacante, de 33 anos – completerá 34 em outubro, foi o executivo Klauss Câmara. O dirigente foi informado da intenção de Stuani de deixar o Girona, clube que não conseguiu o acesso para a primeira divisão do futebol espanhol.
As conversas, no entanto, emperraram a partir da alta pedida do uruguaio. Para atuar no Grêmio, o atacante pediu cerca de R$ 1,5 milhão de salários. Com a alíquota do país, o clube gaúcho teria quer arcar com mais de R$ 2 milhões por mês. Os vencimentos seriam equivalentes a mais que o dobro do que é recebido pelo jogador mais bem pago do elenco.
Outro problema é que Stuani ainda tem vínculo com o Girona e só poderia ser inscrito pelo Grêmio na próxima janela de transferências internacional, a partir de 13 de outubro.A diretoria foca suas atenções em uma opção que possa ficar o quanto antes à disposição de Renato Portaluppi. Uma reviravolta pode acontecer, mas apenas com valores bem modificados.