O futebol nacional, como um todo, vive um dos momentos mais delicados de sua história. Em alguns Estados, já é possível prever o retorno dos seus campeonatos, além dos treinos que já foram liberados pelas autoridades locais. Em Pernambuco, no entanto, o futuro ainda é incerto e os clubes ainda não definiram uma data para a retomada das atividades.
O presidente do Sport, Milton Bivar, revelou em entrevista recente que sofre "pressão" dos seus dirigentes para o retorno do Estadual, visando o desafogo no que diz respeito a situação financeira do clube. A medida, porém, não depende somente do mandatário, mas também das autoridades sanitárias e do governo.
Em paralelo às incertezas, o Leão da Ilha conseguiu suspender a repactuação do acordo feito com o ex-goleiro Magrão por uma dívida que possui com o ídolo rubro-negro. A alegação da diretoria do time pernambucano é feita com base a falta de jogos, logo, de receitas. Em entrevista ao jornalista Jorge Nicola, o ex-jogador não escondeu a insatisfação.
"Eu sei o que essa pandemia trouxe, está levando às pessoas em relação a economia. Está difícil para todo mundo. E quando eles me procuraram para reduzir o acordo eu falei que não tem problema, eu aceito essa redução. E a gente chegou nesse acordo de reduzir", detalhou. As partes chegaram a um acordo para o clube pagar a dívida de R$ 1.825.000 em 44 parcelas de R$ 42.613,66. Porém, houve uma quebra nesse trato e Magrão se irritou.
"Quando foi para receber agora um pedaço (50% da parcela de maio), eles entraram de novo (judicialmente) dizendo que não têm condições de pagar, que não vão pagar, só daqui a 120 dias. Aí eu falei ‘opa, peraí’. Estou querendo ajudar, mas a gente vê que algumas pessoas usam a pandemia, dificuldades, para fazer safadeza", disparou.
