Considerado o maior jogador da história, com 1116 jogos e 1091 gols pelo Santos, feito grande carreira na Seleção Brasileira, Pelé foi o único atleta na história a ter ganhando três Copas do Mundo da FIFA (1958, 1962 e 1970), e tem uma média absurda de bolas na rede durante toda a carreira.
Quando se trata do "Rei", todos já remetem ao time da Vila Belmiro. Tendo ficado 18 anos no clube, ninguém imagina o ex-atacante vestindo outra camisa no Brasil. Mas, por pouco, isso não aconteceu. A história foi revelada por ele mesmo, em entrevista concedida com exclusividade a ZH em 2013. Conforme explicou, a situação inusitada ocorreu quando tinha apenas 15 anos de idade.
— Tem muitas histórias, mas uma que é verdadeira. Quando eu estava no Santos, no início da carreira, tinha uns empréstimos que o clube fazia para os jovens ganharem experiência. Nesta época, o Santos fez excursões pelo Sul. Jogou em Pelotas, em Rio Grande. E quase que eu fico no Grêmio. Quase que eu fui emprestado. Teve uma consulta se alguns dos garotos poderiam ficar e eu era um deles. De vez em quando eu brinco: "Quase que eu reinicio minha carreira no Grêmio" — contou o craque que só foi deixar o Santos em 1974, quando tinha 34 anos de idade.
Importante salientar que, com 16 anos, Pelé foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira, para a disputa da Copa Roca contra a Argentina, em 1957. Um ano depois, deixaria o planeta boquiaberto com o golaço marcado na final da Copa do Mundo diante da Suécia.
Outra curiosidade é que após a Copa do Mundo de 1962, clubes europeus, como Real Madrid, Juventus e Manchester United tentaram contratá-lo, mas o governo do Brasil, durante a presidência de Jânio Quadros, declararou Pelé como "um tesouro nacional oficial" no ano anterior, para evitar que ele fosse transferido para fora do país.
