A pandemia do coronavírus impactou diretamente a sequência do calendário do futebol nacional. Passados mais de 30 dias da paralisação dos certames, a retomada do cronograma segue como uma incógnita. Acompanhando a situação de perto junto aos órgãos de saúde e com a CBF, os clubes se preocupam com um possível “colapso financeiro” que pode ocorrer se tudo permanecer parado por mais tempo.
Diferentemente de outros presidentes de clubes da elite nacional, o mandatário do Athletico Paranaense, Mário Celso Petraglia, não se mostra confiante na retomada dos certames e está aparentemente tranquilo no quesito finanças. Segundo apuração do blog do Alexandre Praetzel, o chefe do executivo do Furacão não acredita que o futebol não terá continuidade no ano de 2020.
Sucinto, o presidente do Furacão respondeu o blog justificando o seu pensamento. “Momento atual do futebol é muito amplo e impossível de prever em razão do vírus chinês’, afirmou Petraglia. Ainda segundo apuração de Praetzel, o mandatário rubro-negro ainda estaria sugerindo nos bastidores um debate para discutir a presença facultativa dos clubes nas competições. Questionado sobre o assunto, ele se esquivou: “Sem comentários! Obrigado!”, concluiu.
O aspecto financeiro talvez não seja uma das maiores preocupações do Athletico no momento. Afinal, o rubro-negro embolsou cifras milionárias com as vendas de Bruno Guimarães ao Lyon, Léo Pereira para o Flamengo e Rony, vendido ao Palmeiras, após uma longa “novela”. Parte deste montante arrecadado deve ser investido na quitação da Arena da Baixada.
Seguindo a linha de outros clubes da elite nacional, o Furacão postergou as férias coletivas aos jogadores na última semana em mais dez dias. O novo prazo prevê retorno às atividades para maio. O último compromisso do rubro-negro paranaense se deu no dia 15 de março, quando a equipe de aspirantes acabou sendo goleada pelo arquirrival Coritiba pelo placar de 4 a 0, em confronto da última rodada do Campeonato Paranaense.
