Neste último domingo (16), o fã de futebol presenciou cenas lamentáveis em estádio no Brasil. Tanto na Ilha do Retiro, quanto no Castelão, pessoas uniformizadas invadiram gramados em busca de briga, incoformados com os resultados esportivos de suas equipes. Apesar do Fortaleza não ter envolvimento com a ação lamentável, institucionalmente o Leão tem motivos para se preocupar.
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Isso porque o estádio cearense comporta também os jogos do Tricolor. Mesmo com o confronto interrompido sendo entre Ceará e Cuiabá, o presidente do Fortaleza teme ver seu Clube perdendo o mando de campo no Castelão. Marcelo Paz admitiu ao Globo Esporte que já está se preparando jurídicamente para manter os jogos do Leão na praça esportiva.
“Se a Arena Castelão for interditada, tem que ser para o clube que causou o problema. Não foi o Fortaleza. O jogo do Fortaleza não teve problema nenhum. O Fortaleza não pode ser punido por algo que o Fortaleza não fez. Certamente, a gente já está trabalhando nisso com o departamento jurídico para que não haja nenhuma punição ao Fortaleza. Não estou nem dizendo que tem que punir o Ceará, isso é com o STJD, mas o Fortaleza não pode ser punido, isso não faz sentido”, afirma Paz.
Agif/Lucas Emanuel – Castelão foi invadido por torcedores do Ceará
Na entrevista, o mandatário vai mais longe e apontou as possíveis causas do acontecido. Marcelo Paz afirma que a invasão não foi brutalmente forçada pelos torcedores, e sim com a abertura dos portões feitas por um funcionário da organização. Sem explicitar a intenção do apontamento, o presidente tenta manter os jogos do Fortaleza no Castelão.
“O Fortaleza que não teve participação na situação, que está em harmonia com o seu torcedor, que quer botar 50 mil pessoas contra o Atlético-MG. Acredito no bom senso, até porque todo mundo viu o que aconteceu. Não foi falha do equipamento, houve um problema no estádio, uma briga, às vezes acontece. Não estou aqui julgando ninguém. Os portões foram abertos para as pessoas entrarem no campo. Não foi invasão pulando, claramente a segurança abriu o portão, as pessoas entraram no campo para se resguardar e aí houve o encerramento do jogo. Então, o Castelão não tem culpa nenhuma e muito menos o Fortaleza. Espero que o bom senso seja utilizado”, complementa o presidente do Fortaleza.
