O retorno do futebol paulista não foi muito agradável para o Palmeiras. Na primeira partida após a paralisação, o Verdão teve logo de cara um clássico contra o Corinthians, na casa do adversário, e o resultado foi negativo: 1 a 0 para os rivais. Garantido na fase eliminatória do Campeonato Paulista, o Palestra bateu o Santo André nas quartas de finais.

Foto: Cesar Greco
Foto: Cesar Greco

Apesar de avançar, o futebol apresentado pelos comandados do técnico Vanderlei Luxemburgo não agradava boa parte da torcida alviverde, que pegava no pé de jogadores como o recém chegado Rony. Na final, o reencontro com o Corinthians dava indicativos do que seria a decisão: emoção do início ao fim. Se tratanto de um dérbi, não poderia ser diferente.

Depois de empatar o primeiro jogo da final, em 0 a 0, na cada do rival, a finalíssima foi decidida na Arena palmeirense, o Allianz Parque. Em duelo eletrizante, que novamente terminou em empate, foi conhecido o campeão nos pênaltis. Com duas defesas de Weverton, coube ao jovem Patrick de Paula a última cobrança. Não por acaso, mas porque o mesmo pediu.

Foto: Cesar Greco

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Com o Palmeiras já campeão, Luxemburgo revelou que foi o camisa 5 quem solicitou a última cobrança. "Ele chegou e falou: 'Quero bater o 5º pênalti'. O pessoal pergunta 'por que colocou o menino para bater?'. Onde ele mora, na comunidade dele, o tiro come. Ele não está nem aí para bater pênalti. Ele nasceu jogador de futebol. Não vai tremer nunca!", disse Luxa.

Um dos destaques do Palmeiras não somente na final, mas em todo o Estadua, Patrick de Paula tem somente 20 anos e não demonstrou nervosismo com Cássio, um goleiro de Seleção Brasileira, à sua frente. Chamou a responsabilidade e colocou a bola no ângulo do guarda-redes adversário. O Verdão conquistou seu 23° título Paulista.