Com inúmos títulos em sua existência, muitos deles recentes, o Galo teve passagens de jogadores que marcaram muito, casos de Ronaldinho Gaúcho e Jô, fundamentais na conquista da Libertadores. Porém, nem só de nomes vindos de fora que trouxeram glórias ao clube. Jogadores que foram revelados na base cresceram e foram fundamentais, obtendo sucesso também na Europa. Com isso, listamos as 5 maiores relevações da história do Atlético.
Diego Alves começou sua carreira no Botafogo de Ribeirão Preto, onde reside sua família, em 2001, mas foi em 2004, nas categorias de base do Atlético, que o fez subir para equipe principal no ano seguinte, quando fez sua estreia, no Campeonato Mineiro de 2005, em goleada por 4–1 sobre a URT. O goleiro ajudou o grupo a conquistar o Brasileirão da Série B de 2006 e retornar a elite do futebol brasileiro, sendo um dos destaques da equipe como o melhor goleiro da competição. Ainda em 2007, conquistou o Campeonato Mineiro, competição em que também foi eleito o melhor goleiro, antes de sair rumo ao Almería. Com grande passagem pelo Valencia, onde ficou conhecido como um grande pegador de penaltis, atualmente está se destacando no Flamengo.
Marcos Rocha chegou às categorias de base do Atlético-MG em julho de 2006, vindo do Bela Vista. Em 2008, foi promovido ao elenco profissional pelo técnico Geninho, mas logo foi emprestado ao Uberlândia, e em seguida ao CRB, por meio de uma parceria que o Atlético tinha com o clube alagoano. Na temporada 2009, Marcos Rocha voltou ao time profissional do Atlético, desta vez sob o comando do técnico Leão, mas nos dois anos seguintes, voltou a ser emprestado a Ponte Preta e ao América-MG. Retornando em 2012, o atleta conseguiu grande destaque no clube, colecionando títulos, boas atuações e até convocação para a seleção brasileira. Ao final de 2017, foi emprestado ao Palmeiras, que optou pela compra do jogador, onde atua desde então.
Bernard chegou nas categorias de base do Atlético Mineiro em 2006 na equipe juvenil e também integrou o grupo de juniores. Em 2010, aos 18 anos, foi emprestado ao Democrata de Sete Lagoas para a disputa do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão de 2010 para integrar o elenco profissional do "Jacaré" em uma parceria dos dois clubes. Na disputa da segundona do Mineiro, Bernard foi o artilheiro da competição, com 16 jogos e 14 gols. Bernard fez sua estreia pelo Atlético Mineiro no Campeonato Mineiro de 2011 contra o Uberaba , atuando como lateral-direito. No ano de 2013 disputou sua primeira Copa Libertadores, ao lado de Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli e Jô, e viria a se sagrar como campeão inédito. Saiu ao final do ano rumo ao Shakhtar onde ficou até 2018, sendo contratado pelo Everton.
Toninho Cerezo, craque de estilo clássico, começou nas categorias de base do Atlético Mineiro, com passagem, por empréstimo, pelo Nacional de Manaus, em 1974. Já em 1975 alcançou a titularidade no clube, substituindo o grande Wanderley Paiva, até então titular absoluto. Naquele mesmo ano foi convocado, pela primeira vez para a Seleção Brasileira. Nos 10 anos maravilhosos que passou no Clube Atlético Mineiro, se tornou ídolo e um dos jogadores mais tranquilos dos anos 70 no clube. Após 400 jogos pelo clube, se transferiu para a Roma em 1983, passando posteriormente por clubes como Sampdoria, São Paulo, Cruzeiro, entre outros. Fez 73 jogos pela amarelinha e 5 gols.
Reinaldo surgiu aos 15 anos, ao participar de um treino no Atlético, jogando no ataque reserva contra a defesa titular que ganhou o Brasileirão poucos meses antes, em 1971. Em 1973, aos 16 anos, estreou pelo time profissional do Atlético, em partida contra o Valério. Conquistou seu primeiro título ao ganhar de forma invicta o Campeonato Mineiro de 1976 e, dois anos depois, daria início ao hexacampeonato que o Atlético conquistou, entre 1978 a 1983. Tornou-se o artilheiro com melhor média de gols em um único Campeonato Brasileiro (28 gols em 18 partidas, ou 1,55 por jogo, em 1977), apesar de nunca ter conquistado o título nacional. Ao longo de sua carreira pelo Galo, o atacante participou de 475 jogos, marcou 255 gols e obteve 289 vitórias. É considerado por muitos o maior jogador da história do clube.