Com inúmos títulos em sua existência, muitos deles recentes, o Galo teve passagens de jogadores que marcaram muito, casos de Ronaldinho Gaúcho e Jô, fundamentais na conquista da Libertadores. Porém, nem só de nomes vindos de fora que trouxeram glórias ao clube. Jogadores que foram revelados na base cresceram e foram fundamentais, obtendo sucesso também na Europa. Com isso, listamos as 5 maiores relevações da história do Atlético.

Foto: Bruno Cantini/Atlético.
Foto: Bruno Cantini/Atlético.

 

Diego Alves - Foto: Alexandre Vidal/Flamengo.

Diego Alves - Foto: Alexandre Vidal/Flamengo.

 

Diego Alves começou sua carreira no Botafogo de Ribeirão Preto, onde reside sua família, em 2001, mas foi em 2004, nas categorias de base do Atlético, que o fez subir para equipe principal no ano seguinte, quando fez sua estreia, no Campeonato Mineiro de 2005, em goleada por 4–1 sobre a URT. O goleiro ajudou o grupo a conquistar o Brasileirão da Série B de 2006 e retornar a elite do futebol brasileiro, sendo um dos destaques da equipe como o melhor goleiro da competição. Ainda em 2007, conquistou o Campeonato Mineiro, competição em que também foi eleito o melhor goleiro, antes de sair rumo ao Almería. Com grande passagem pelo Valencia, onde ficou conhecido como um grande pegador de penaltis, atualmente está se destacando no Flamengo.

 

Marcos Rocha - Bruno Cantini/Atlético-MG.

Marcos Rocha - Bruno Cantini/Atlético-MG.

 

Marcos Rocha chegou às categorias de base do Atlético-MG em julho de 2006, vindo do Bela Vista. Em 2008, foi promovido ao elenco profissional pelo técnico Geninho, mas logo foi emprestado ao Uberlândia, e em seguida ao CRB, por meio de uma parceria que o Atlético tinha com o clube alagoano. Na temporada 2009, Marcos Rocha voltou ao time profissional do Atlético, desta vez sob o comando do técnico Leão, mas nos dois anos seguintes, voltou a ser emprestado a Ponte Preta e ao América-MG. Retornando em 2012, o atleta conseguiu grande destaque no clube, colecionando títulos, boas atuações e até convocação para a seleção brasileira. Ao final de 2017, foi emprestado ao Palmeiras, que optou pela compra do jogador, onde atua desde então.

 

Bernard - Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG.

Bernard - Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG.

 

Bernard chegou nas categorias de base do Atlético Mineiro em 2006 na equipe juvenil e também integrou o grupo de juniores. Em 2010, aos 18 anos, foi emprestado ao Democrata de Sete Lagoas para a disputa do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão de 2010 para integrar o elenco profissional do "Jacaré" em uma parceria dos dois clubes. Na disputa da segundona do Mineiro, Bernard foi o artilheiro da competição, com 16 jogos e 14 gols. Bernard fez sua estreia pelo Atlético Mineiro no Campeonato Mineiro de 2011 contra o Uberaba , atuando como lateral-direito. No ano de 2013 disputou sua primeira Copa Libertadores, ao lado de Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli e Jô, e viria a se sagrar como campeão inédito. Saiu ao final do ano rumo ao Shakhtar onde ficou até 2018, sendo contratado pelo Everton.

 

Toninho Cerezo - Foto: Divulgação.

Toninho Cerezo - Foto: Divulgação.

 

Toninho Cerezo, craque de estilo clássico, começou nas categorias de base do Atlético Mineiro, com passagem, por empréstimo, pelo Nacional de Manaus, em 1974. Já em 1975 alcançou a titularidade no clube, substituindo o grande Wanderley Paiva, até então titular absoluto. Naquele mesmo ano foi convocado, pela primeira vez para a Seleção Brasileira. Nos 10 anos maravilhosos que passou no Clube Atlético Mineiro, se tornou ídolo e um dos jogadores mais tranquilos dos anos 70 no clube. Após 400 jogos pelo clube, se transferiu para a Roma em 1983, passando posteriormente por clubes como Sampdoria, São Paulo, Cruzeiro, entre outros. Fez 73 jogos pela amarelinha e 5 gols.

 

Reinaldo (esquerda) - Foto: Divulgação.

Reinaldo (esquerda) - Foto: Divulgação.

 

Reinaldo surgiu aos 15 anos, ao participar de um treino no Atlético, jogando no ataque reserva contra a defesa titular que ganhou o Brasileirão poucos meses antes, em 1971. Em 1973, aos 16 anos, estreou pelo time profissional do Atlético, em partida contra o Valério. Conquistou seu primeiro título ao ganhar de forma invicta o Campeonato Mineiro de 1976 e, dois anos depois, daria início ao hexacampeonato que o Atlético conquistou, entre 1978 a 1983. Tornou-se o artilheiro com melhor média de gols em um único Campeonato Brasileiro (28 gols em 18 partidas, ou 1,55 por jogo, em 1977), apesar de nunca ter conquistado o título nacional. Ao longo de sua carreira pelo Galo, o atacante participou de 475 jogos, marcou 255 gols e obteve 289 vitórias. É considerado por muitos o maior jogador da história do clube.