O limite de estrangeiros tem sido uma questão complicada para boa parte dos clubes em competições brasileiras. Isso porque a delimitação prevê apenas cinco escritos por partida, enquanto boa parte das equipes nacionais estão no limite, ou ultrapassam o mesmo. Athletico-PR e Flamengo têm quatro; Bragantino, Fortaleza e Santos somam cinco; Botafogo, Corinthians, Palmeiras e Grêmio ultrapassam o limite, com seis cada; o São Paulo, por fim, é o que mais passa do número estipulado, com oito.
E foi após um ofício enviado pelo Tricolor Paulista para a CBF e Federação de Futebol Paulista, solicitando a ampliação do uso de jogadores estrangeiros, que levantou a possibilidade da excecução da pauta. Após o pedido, a Confederação Brasileira de Futebol decidiu preparar um estudo para apresentar em Conselho Técnico a respeito da alteração do número inicial estipulado para competições nacionais.
Apesar do ofício enviado, não é só o São Paulo que fala a respeito do limite estabelecido. O empecilho já foi abordado por outras equipes, visto que boa parte dos competidores da primeira divisão do Campeonato Brasileiro 'flertam' com a demarcação de cinco estrangeiros.Com isso, um estudo de caso está sendo realizado pelo departamento de Registro e Transferência, junto ao jurídico da CBF.
A ideia da entidade de futebol é analisar a questão sob a perspectiva do aumento do número de estrangeiros no futebol brasileiro nos últimos anos e, após o levantamento, levar aos clubes para deliberação e votação em Conselho Técnico ainda a ser marcado, de preferência antes do início das edições de 2023 do Brasileirão. A mudança prevê que o limite suba de cinco para sete estrangeiros relacionados por partida.
