Após muita polêmica gerada pela anulação do gol de Pablo, no jogo em que o Tricolor enfrentou o Ceará, na última quarta-feira (25), no Castelão, a CBF deu sua versão oficial sobre o ocorrido, culpando toda confusão por um problema de comunicação entre a sala do VAR e o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães.

Raí tomou decisão final envolvendo a anulação da partida - Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC.
Raí tomou decisão final envolvendo a anulação da partida - Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC.

 

 

Diante disso, segundo publicou o GloboEsporte.com, o São Paulo decidiu que não pedirá anulação da partida, pelo erro de Direito, provocado pela decisão do árbitro de reiniciar o jogo e voltar atrás para marcar impedimento do atacante no gol previamente validado.

 

 

 

Após analisar a situação, a direção são-paulina entendeu que haveria mais perdas do que ganhos e que um eventual título brasileiro seria manchado pelo pedido de cancelamento da partida. Mesmo estando claro que o gol de Pablo deveria ser anulado, teve o problema de como a anulação aconteceu.

 

Dirigente havia ficado irritado com o ocorrido - Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC.

Dirigente havia ficado irritado com o ocorrido - Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC.

 

Vale lembrar que essa decisão impede o maior imbróglio jurídico do Brasileirão desde o rebaixamento da Portuguesa, em 2013, por causa do caso Héverton e a permanência do Fluminense após decisão do tribunal, algo que gera muitas polêmicas e questionamentos até os dias de hoje.

 

 

 

 

Com a página virada sobre o assunto, o São Paulo ainda tem dois jogos a menos, contra o Goiás, fora de casa, e contra o Botafogo, no Morumbi. Contando com 1 ponto conquistado no Castelão, contra o Ceará, o Tricolor ainda pode abrir cinco pontos sobre Atlético e Flamengo, contanto que ganhe as duas partidas que tem a menos.