A Seleção encantou o mundo inteiro pela magia apresentada em diferentes épocas. De Pelé a Ronaldinho, de Zico a Neymar: o país do futebol continua revelando craques em diferentes localidades. Cada vez mais forte na vitrine nacional, o Athletico-PR carrega atualmente um dos fortes candidatos a suceder esses respectivos nomes. Vitor Roque é sensação no continente e já abre os olhos da Europa. O empresário André Cury, que cuida da carreira do atacante desde os 12 anos, revelou algumas estratégias de mercado.
Segundo Cury, a esperança é que Roque aproveite o fim de uma geração de artilheiros. Em entrevista exclusiva para o Globo Esporte, o profissional do mercado esportivo acredita que o atacante do Furacão possa ocupar espaços futuramente abertos por Benzema, Lewandowski e etc. O agente possui forte relação com gigantes do Velho Continente, tendo participado da venda de Neymar, Ronaldinho Gaúcho, Gabriel Martinelli e outros.
“A gente começou a trabalhar no projeto do Vitor Roque cinco anos atrás. Ele estava no América-MG e foi feita uma negociação com o Cruzeiro. Teve interesse do Athletico, inclusive de pagar a cláusula penal. A gente acertou no projeto, o Vitor Roque chegou em abril e, em outubro, estava disputando para ser o melhor jogador da América do Sul na Libertadores. Ele demonstrou que tem todas as características físicas, mentais e técnicas para estar atuando em um clube grande da Europa. Os grandes números 9 da Europa têm idade avançada, como Benzema, Cavani, Lewandowski, e vai abrir essa lacuna para esses jogadores. Nós vamos ter, inclusive, felicidade na seleção no futuro”, analisou Cury.
Recentemente, o Athletico-PR já revelou que pretende vender a joia por umvalor em torno de 45 milhões de euros, algo próximo de R$ 249,2 milhões. A motivo de comparação, as cifras se assemelham a transferências como a de Vini Jr e Rodrygo quando deixaram o país. Caso saia por este valor, o atacante ficaria atrás apenas de Neymar e Endrick. André Cury foi sincero ao falar das ofertas que já chegaram.
“Proposta já teve, mas foi recusada. Teve inglês, espanhol e italiano. No Brasil, a gente fala de proposta quando é no papel. Nos clubes de alto nível, a gente já fala em números sem papel. Não, isso não aceito, tem que ser três vezes esse valor. Está tudo mais moderno, mais rápido. Chegou mais ou menos para nós um valor de 25 milhões de euros, e já negamos de pronto, porque entendo que o jogador tem um valor mais alto do que esse, até porque foram vendidos alguns jogadores no Brasil por 20 milhões de euros. A gente nem andou com essa conversa para frente. Então, a hora é quando chegar o clube certo, que tem um grande projeto, atingir o valor e todos saírem dessa negociação satisfeitos”, explicou o empresário.
