Em 2026, o ano contará com nove torneios nacionais organizados pela entidade. O objetivo é garantir maior previsibilidade ao planejamento dos clubes. Além disso, o cronograma dialoga com o calendário internacional da modalidade. Além das alterações esportivas, a CBF anunciou medidas estruturais voltadas ao fortalecimento do futebol feminino.

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A partir de 2027, todos os clubes do Brasileirão A1 serão obrigados a manter vínculo profissional com suas atletas. A decisão representa um avanço importante na formalização da carreira das jogadoras. A entidade entende a medida como essencial para a sustentabilidade da modalidade. O anúncio foi bem recebido por atletas e dirigentes.
Outra iniciativa anunciada é o auxílio para jogadoras lactantes durante as competições. A partir de 2026, filhos poderão viajar junto com as atletas, com custos financiados pela CBF. A medida busca garantir condições adequadas de permanência das jogadoras no esporte. O tema vinha sendo debatido há anos dentro do futebol feminino. A ação reforça a preocupação com o bem-estar das atletas.

Cristiane, atacante do Flamengo. Foto: Marlon Costa/AGIF
Calendário dialoga com competições internacionais
O calendário nacional também foi estruturado para dialogar com as competições internacionais de 2026. Logo no início do ano, entre 28 de janeiro e 1º de fevereiro, será disputada a primeira edição da Copa dos Campeões Feminina da FIFA, com participação do Corinthians.
Além disso, o Brasil terá compromissos em torneios da Conmebol nas categorias sub-17 e sub-20. As Copas do Mundo de base também integram o cronograma anual. A Libertadores Feminina será disputada entre 15 e 31 de outubro.
Com calendário definido, mudanças estruturais anunciadas e integração com o cenário internacional, 2026 se desenha como um ano-chave para o futebol feminino no Brasil. Atletas e torcedores podem esperar uma temporada histórica, visando a valorização da modalidade para 2027.

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E na prática?
A ampliação das competições e o fortalecimento institucional indicam um avanço gradual do projeto. O desafio agora será garantir execução e equilíbrio competitivo. A temporada promete ser uma das mais intensas da história da modalidade no país.








