O calendário do futebol feminino no Brasil para 2026 já está definido pela CBF e traz ajustes importantes no formato das principais competições. A temporada terá início em fevereiro, com a disputa da Supercopa Feminina, mantendo a lógica de abertura adotada nos últimos anos. Assim como em 2025, o ano contará com nove torneios nacionais organizados pela entidade. O objetivo é garantir maior previsibilidade ao planejamento dos clubes. Além disso, o cronograma dialoga com o calendário internacional da modalidade.

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O anúncio também confirma que 2026 será um ano de alta densidade competitiva, com disputas nacionais, continentais e mundiais ao longo de praticamente todos os meses. A distribuição das competições busca evitar sobreposição excessiva, especialmente nas categorias de base. A CBF reforça que o calendário foi construído em conjunto com federações e clubes. O foco está na profissionalização do ambiente e na proteção das atletas. O modelo segue alinhado às diretrizes da FIFA.
A principal mudança está no Brasileirão Feminino A1, que passa a contar com 18 clubes a partir de 2026. Com isso, a competição terá 167 jogos ao longo da temporada, tornando-se o torneio mais longo do calendário nacional. As rodadas terão datas-base às quartas-feiras e domingos, ampliando a exposição da modalidade. O aumento no número de partidas também impacta diretamente o planejamento físico dos elencos. A competição seguirá como o principal produto do futebol feminino brasileiro.

Jhonson durante final do Brasileirão. Foto: Lucas Gabriel Cardoso/AGIF
Copa do Brasil e Supercopa passam por reformulações
Além do formato, a CBF anunciou aumento na premiação para campeão e vice-campeão do Brasileirão. Ambos os finalistas garantirão vaga direta na Libertadores Feminina, reforçando o peso esportivo da competição. A medida busca valorizar o desempenho em pontos corridos e incentivar maior competitividade. O Brasileirão se consolida como eixo central do calendário nacional. A expectativa é de crescimento técnico e comercial do torneio.
Outra mudança relevante envolve a Copa do Brasil Feminina, que terá novo formato a partir de 2026. As fases de quartas de final, semifinal e final passarão a ser disputadas em jogos de ida e volta. Com isso, a competição contará com 72 duelos no total, ampliando o número de datas e a relevância dos confrontos decisivos. As rodadas terão datas-base às quintas-feiras e domingos. O modelo aproxima a competição do formato tradicional do futebol masculino.
Já a Supercopa Feminina sofrerá redução drástica no calendário. Em 2026, o torneio será disputado em jogo único, reunindo apenas o campeão do Brasileirão e o campeão da Copa do Brasil de 2025. A competição será realizada em um único dia, no dia 8 de fevereiro. A mudança visa dar caráter simbólico ao título e reduzir o desgaste no início da temporada. O formato segue o padrão adotado no futebol masculino.

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O que esperar de 2026?
Com calendário definido, mudanças estruturais anunciadas e integração com o cenário internacional, 2026 se desenha como um ano-chave para o futebol feminino no Brasil. A ampliação das competições e o fortalecimento institucional indicam um avanço gradual do projeto. O desafio agora será garantir execução e equilíbrio competitivo. A temporada promete ser uma das mais intensas da história da modalidade no país.








