Novo torneio
A Fifa anunciou nesta quarta-feira (15) a criação de um Mundial de Clubes feminino, que será disputado entre janeiro e fevereiro de 2026. A futura sede da primeira edição da competição ainda não foi definida, mas o plano da entidade é realizar o torneio a cada quatro anos.
- Vic Albuquerque desabafa sobre derrota e deixa futuro em aberto
- Corinthians perde nos pênaltis para o Palmeiras e revolta Fiel
Embora o Conselho da entidade ainda não tenha definido os critérios de classificação, adiantou que terá participação de 16 equipes, durante a reunião realizada nesta quarta, em Bangcoc, na Tailândia.
A Fifa deve reproduzir ao menos em parte o que planeja na primeira nova edição do Mundial de Clubes masculino, que terá 32 clubes e será disputado entre junho e julho do próximo ano, nos Estados Unidos. O novo Mundial masculino terá 12 equipes europeias e seis da América do Sul.
Principais equipes de olho na nova competição
Nos últimos anos, o Brasil vem dominando o futebol feminino na América do Sul. O País venceu as últimas cinco edições da Copa Libertadores, sendo que em duas destas edições o Brasil contou com duas equipes na final. Aconteceu no ano passado, entre Corinthians e Palmeiras e também em 2019, entre o clube alvinegro e a Ferroviária. Nas duas decisões, o Corinthians se sagrou campeão, somando três títulos em cinco finais. O alviverde e a Ferroviária têm um troféu cada neste período. A Conmebol já sinalizou que deve contar com 4 vagas na nova competição Feminina.
Por sua vez, a Europa tem duas equipes que são destaques. Barcelona e Lyon, venceram 10 edições da Liga dos Campeões desde 2011. Na atual edição, as duas equipes irão se enfrentar no dia 25 deste mês, em Bilbao, na Espanha.
Os times brasileiros femininos tem potencial para vencer os europeus no novo torneio?
Os times brasileiros femininos tem potencial para vencer os europeus no novo torneio?
0 PESSOAS JÁ VOTARAM
Valorização do futebol feminino
Nesta quarta, a Fifa também anunciou mais uma competição feminina, ao nível mundial, a ser disputada a partir de 2027, nos anos em que não haverá o Mundial de Clubes. A entidade não revelou detalhes sobre esta competição. Mas indicou que teria características de uma “Copa Intercontinental”, a ser disputada em dezembro, contando apenas com os campeões continentais, mesmo formato do antigo Mundial de Clubes masculino.
O que já era plano antigo do presidente da Fifa, Gianni Infantino, os anúncios de hoje visam valorizar o futebol feminino. Além dos novos torneios, o dirigente apresentou um conjunto de novas medidas para o futebol feminino, principalmente quanto ao calendário, respeitando o descanso e os direitos das jogadoras que são mães, biológicas ou por adoção.
“(As novas regras) Reconhecem as dimensões físicas, psicológicas e sociais no caso de incapacidade de prestar serviços de emprego devido à menstruação intensa ou complicações médicas relacionadas com a gravidez”, apontou a Fifa, em comunicado. “(Vamos) Incentivar as associações (confederações) a facilitar o apego e o equilíbrio emocional das jogadoras com as suas famílias durante as partidas internacionais pelas seleções.”
Infantino enfatizou as novas medidas como um “marco importante” no futebol feminino. “O calendário de jogos internacionais femininos e as alterações subsequentes aos nossos regulamentos representam um marco importante no nosso compromisso de levar o futebol feminino para o próximo nível, aumentando a competitividade em todo o mundo, especialmente nas regiões onde o futebol feminino é menos desenvolvido e protegendo o bem-estar das jogadoras”, disse o presidente da Fifa.