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Futebol Feminino

Cris Gambaré analisa avanços e desafios do futebol feminino no Brasil

Cris Gambaré aponta avanços e caminhos para o futebol feminino no Brasil

Evolução rápida e respeito crescente à modalidade

A coordenadora de Seleções Femininas da CBF, Cris Gambaré, destacou o bom momento vivido pelo futebol feminino no Brasil. Em entrevista à CNN, ela celebrou os avanços e o fortalecimento da modalidade em âmbito nacional.

Cris Gambaré, coordenadora da seleção feminina. Foto: Fabio Souza/CBF
Cris Gambaré, coordenadora da seleção feminina. Foto: Fabio Souza/CBF

“É um outro momento, um momento muito positivo, hoje é muito mais respeitado”, afirmou. Para Cris, o trabalho dos clubes e a mobilização em estados foram essenciais para acelerar esse processo. Com passagem vitoriosa pelo Corinthians, Cris observou que o cenário de crescimento não é exclusivo do Brasil.

“Esse cenário começou a melhorar realmente de oito anos para cá”, explicou, ao citar reflexos da Copa do Mundo de 2019. Segundo ela, clubes da América do Sul passaram a enxergar o futebol feminino com mais seriedade. “Acredito muito que a gente está no caminho certo”, reforçou.

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Gabriel Mastrodomenico e Cris Gambaré. Foto: Nelson Terme/CBF

Gabriel Mastrodomenico e Cris Gambaré. Foto: Nelson Terme/CBF

Modelo financeiro ainda é desafio para maioria dos clubes

Apesar dos avanços, a sustentabilidade financeira do futebol feminino ainda é frágil em muitos clubes. Cris apontou que rebaixamentos no masculino, por exemplo, ainda impactam diretamente nos departamentos femininos. “Ainda não é autossustentável”, relatou. Ela reforça que buscar receitas alternativas, como bilheteria e patrocínios direcionados, é o caminho para a independência.

Cris destacou que equipes como Palmeiras, São Paulo e Flamengo têm conseguido atrair investimentos e patrocinadores importantes. “Hoje esses clubes têm um subsídio de patrocinador muito maior do que no passado”, afirmou. Para a dirigente, isso se deve à capacidade de pensar o futebol feminino também como um negócio. “Sabendo fazer esse jogo de negócios, consegue fazer com que isso se movimente”, completou.

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Outro ponto discutido foi a discrepância salarial entre homens e mulheres. Cris admitiu que poucas atletas ganham acima de R$ 100 mil, enquanto a média gira entre R$ 10 e R$ 15 mil. “A gente vive uma realidade completamente diferente (do masculino). Não existe uma base de mercado”, disse. Apesar disso, ela afirma que o Brasil ainda valoriza mais as atletas em relação a muitos clubes da Europa.

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Sonho internacional ainda pesa para muitas atletas

A dirigente reconhece que a busca por experiências em ligas internacionais também influencia as escolhas das jogadoras. “Existe um sonho também de estar fora do país e buscando o que tem de diferente”, afirmou. Ainda que o Brasil ofereça melhores condições financeiras em alguns casos, disputar torneios como a Champions League atrai talentos. “No feminino é um pouco diferente”, concluiu Cris, ao analisar o cenário com otimismo, mas pés no chão.

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