Despedida da Mercedes
Antes mesmo de começar a temporada 2024 da F1, a Ferrari anunciou que estava contratando a lenda Lewis Hamilton para a temporada 2025.
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O heptacampeão tem uma longa relação com a Mercedes, onde sempre usou motores da marca alemã, e faz parte da equipe desde 2013.
O piloto foi hexacampeão mundial com a equipe, nos anos 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020 e seu substituto será o jovem italiano Kimi Antonelli.
Ex-engenheiro deu dicas
O ex-engenheiro da Ferrari, Rob Smedley, deu algumas instruções a Hamilton antes dele partir para a Ferrari, afirmando que se o britânico seguir a cultura da equipe italiana se dará muito bem. Ele também enfatizou sobre Hamilton não ter levado muitas pessoas da Mercedes junto com ele.
“Quando um sete vezes campeão mundial escolhe sua equipe para trabalhar com ele, não acho que seja necessário trazer um grupo de apoio junto. Sempre falei sobre isso, tanto publicamente quanto diretamente para o Lewis e para pessoas como Bono [Peter Bonnington]. Acho que é arriscado seguir o piloto para onde ele vai, porque se ele perder prestígio ou decidir que, depois de um ano, aquilo não é para ele, não poderá levar a equipe junto. Por isso, acredito que Lewis tomou a decisão correta.”, comentou Smedley no podcast Formula for Success.
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É uma equipe especial
Smedley, que conhece bem a Ferrari, e sabe como é trabalhar na equipe, destacou que é uma construtora especial e principal representante da Itália.
“Então, Lewis também precisa fazer a sua parte. Ele definitivamente tem que se integrar, conquistar seu espaço e abraçar a cultura da equipe, em vez de se manter afastado. Se ele conseguir isso, eles vão adorá-lo. Honestamente, ele será tratado como um ídolo.”, acrescentou Smedley.
“Eles [a Ferrari] poderão melhorar seu desempenho em 1% ou 2% a mais, porque sentirão essa confiança. Estamos falando de um sete vezes campeão mundial que escolheu sua equipe, em vez de permanecer em uma onde passou praticamente toda a sua carreira. De repente, ele se afasta de todo esse legado e escolhe vocês. Isso dá um enorme impulso de confiança. Se todos na equipe trabalharem um pouco mais duro ou com mais inteligência, mesmo que seja apenas meio ou 1% a mais, grandes coisas podem acontecer.”, finalizou o engenheiro britânico.