O Fluminense venceu o Botafogo, na noite da última segunda-feira (21), no Engenhão, e abriu vantagem na disputa por uma vaga na final do Campeonato Carioca. Com gol de John Arias, no segundo tempo, o Tricolor das Laranjeiras venceu pelo placar de 1×0 e pode até perder por um gol de diferença no jogo da volta, que acontecerá domingo (27), no Maracanã.
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Em entrevista coletiva após o clássico, o técnico Abel Braga reconheceu a decepção pela eliminação do Fluminense diante do Olimpia, na pré-Libertadores, mas valorizou os números da equipe na temporada.”Todos sentíamos que existia a tristeza pelo que ocorreu no Paraguai“, disse Abel Braga, que relembrou a sequência positiva de resultados, que aconteceram, principalmente, no Estadual.
“Eu mesmo fiquei surpreendido ontem e anteontem, eu falei (com os jogadores): eu me senti incapaz de mudar a cabeça de vocês. Mas no fundo eles mudaram. Eles batalham muito. Não é à toa, estamos no mês de março, e nenhuma equipe fez 16 jogos com 13 vitórias, duas derrotas e um empate, com cinco gols sofridos. Aí você pensa naquela sequência e foi acontecer no jogo que não gostaríamos. Depois o incidente do aeroporto. Estou contente, pois quem entrou resolveu mais uma vez“, avaliou.
Foto: Mailson Santana/Fluminense F.C./Divulgação – O Tricolor abriu vantagem na semi do Estadual atuando no Engenhão
O treinador rebateu críticas e garantiu que, caso estivesse no papel de torcedor tricolor, estaria aprovando o início de ano do time.”Eu não consigo entender muito a cabeça do jornalista, porque tenho muitos amigos. O que você vai falar de uma campanha dessas? Se eu estivesse na arquibancada eu estaria adorando“, afirmou.
Questionado sobrecobranças que recebeu no aeroporto na última semana, Abel Braga abriu o jogo sobre arelação com a torcida.”Os torcedores foram muito claros comigo. Com tranquilidade e respeito. E eu com respeito também que tenho pela torcida tricolor. Gostaríamos que não ocorresse. Mas eu fui tentar responder algumas perguntas (…) Não teve nada comigo, saí tranquilo, fui pro meu carro, sem qualquer tipo de problema. Depois eu vi que o rapaz que estava fazendo uma manifestação contra o Mário (Bittencourt, presidente) me chamou. Realmente estava tenso o ambiente. Nós não vimos nada, mas o que aconteceu foi com os seguranças“, completou.
