Pelo segundo ano seguido, um clube do Rio de Janeiro conquista o Brasileirão Betano, sendo que o Flamengo foi o grande vencedor de 2025, superando Palmeiras e Cruzeiro, que terminaram em 2º e 3º, respectivamente.
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Quem foi melhor: Botafogo 2024 ou Flamengo 2025?
Em entrevista ao Globo Esporte, Artur Jorge, que foi campeão pelo Botafogo em 2024, analisou a diferença entre os cariocas e apontou uma grande vantagem em sua ex-equipe, admitindo ter sido superior ao Mengão:
“Tive a verdade oportunidade de ver esse comparativo e fizemos de fato o mesmo número de vitórias, de empates, de derrotas. Foram cinco só. Portanto, um campeonato extremamente exigente. A diferença que eu consigo quando detalho dados é ver que nós terminamos o campeonato de uma forma mais consistente“, iniciou.
“Nós terminamos o campeonato de uma forma em que tivemos 16 jogos sem perder. Os últimos 16 jogos de campeonato. E creio que o Flamengo perdeu 3 desses 16 últimos jogos. O que é que eu quero dizer com isto? O trabalho. Aquilo que é consistência”, disse.
“O Filipe Luís vem com 15 jogos do ano anterior. Engata no ano de 2025 com a sua equipe. Eu cheguei e os primeiros tempos são sempre de adaptação, de ajuste, de criar identidade. E conseguimos ter um final de campeonato avassalador“, opinou.
“Sem margem nenhuma para erro. E que resulta no campeonato. Resulta naquilo que foi a conquista. Ver hoje o Filipe fazer o mesmo, também ganhando esses dois títulos é, de fato, também reconhecer a competência de quem o consegue fazer. Porque é, de fato, um feito enormíssimo em duas competições tão difíceis quanto essas”, afirmou o atual técnico do Al-Rayyan.
Artur Jorge foi campeão antes de sair do Botafogo – Foto: Jorge Rodrigues/AGIF.
Copa Intercontinental:
De qualquer forma, o rival flamenguista acabou sendo massacrado pelo Pachuca no Intercontinental, algo detalhado pelo comandante;
“Eu diria que em qualquer competição o contexto faz diferença. Eu tenho muita pena de não ter competido mais nesta competição. E o que isso quer dizer? Quer dizer que nós chegámos aqui no nosso limite. Todos os indicadores de carga dos nossos atletas estavam no limite“, explicou.
“Portanto, nós tínhamos de tomar decisões. Nós precisávamos ter um final de campeonato em “full power”. Nós tivemos que dar tudo naquele momento, quando tivemos a “final” do campeonato com o Palmeiras, tivemos a final da Libertadores com o Atlético-MG e tivemos mais duas depois, com o Internacional e o São Paulo”, explicou.
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“Foram quatro jogos de uma exigência máxima. Nós tivemos 15 dias entre estes jogos até o jogo com o Pachuca. E era humanamente impossível. Nós tínhamos os nossos jogadores exaustos. Fisicamente exaustos por aquilo que foi a exigência que os jogos obrigaram, mas também aquilo que foi a descarga emocional da conquista de dois títulos tão importantes para o clube. E eu queria ter competido mais nesta competição”, lamentou.
“Eu acho que esta diferença que o Flamengo tem, de ter conseguido o título de campeão numa jornada anterior e de não ter usado nenhum dos seus atletas no jogo com o Mirassol, poderá fazer uma diferença muito grande. E vai ajudar a mostrar uma maior realidade competitiva das equipes que foram. Porque eu senti que nós não fomos competitivamente a nossa realidade quando nos apresentamos aqui frente ao Pachuca“, finalizou Artur Jorge.
