O flamenguista está contando as horas para a decisão pela semifinal da Libertadores. O Rubro-Negro entra em campo nesta quarta-feira (31), às 21h30 para duelar com o Vélez Sarsfield. Após perder a decisão de 2021 para o Palmeiras, os adeptos do time da Gávea não escondem a obsessão em alcançar o tricampeonato finalmente. A equipe treinada por Dorival Júnior terá que superar a qualidade do gramado do Estádio José Amalfitani para sair na frente do confronto.
A torcida do Mengão ficou sabendo da situação da grama do estádio neste início de semana, demonstrando revolta na web. O campo apresenta falhas visíveis, parecendo que não recebe uma irrigação com frequência. Para tentar esquecer o problema, os adeptos ganharam uma verdadeira declaração de amor de Arturo Vidal. O chileno falou sobre a experiência de jogar no Rubro-Negro e tratou a conquista da Libertadores como um “sonho”.
“Quando alguém te fala e te explica o que é o Flamengo, você pode se emocionar. Mas quando você veste a camisa e entra no campo, é outra coisa. São muitas emoções. As pessoas te fazem sentir que o Flamengo é um dos clubes mais fortes do mundo. Como torcedor e jogador do Flamengo, eu coloco o sonho de ser campeão, mas temos muito respeito pelos outros três times que estão na competição. São muito fortes e já demonstraram isso. Nós vamos nos preparar da melhor forma e sabemos que, se entrarmos concentrados, podemos lutar contra qualquer equipe”, declara Vidal.
As declarações do volante foram dadas em entrevista ao canal oficial da Conmebol. Arturo Vidal explicou também as diferenças entre o futebol na Europa e no Brasil. Segundo o meio-campista, a cultura realizada no país sul-americano é muito mais intensa em relação ao esporte, com impacto inclusive no dia-a-dia.
“É como vivem o futebol aqui, a paixão que se tem. Eles começam o dia com futebol, levantam com a camisa do Flamengo. De 10 pessoas que se vê no dia, 7 ou 8 estão com a camisa do Flamengo. Falam com você sobre futebol, sobre o que esperam da equipe. Isso eu vi poucas vezes na Europa. Eram fanáticos no dia do jogo, mas no dia a dia cada um vivia no seu mundo”, explica o volante do Flamengo.