Sem muitas contratações badaladas financeiramente falando nas últimas janelas de transferências, a situação do Flamengo no mercado tende a mudar nos próximos meses. Isso porque a 1ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) deu ganho de causa ao clube carioca em uma disputa com o Banco Central, que envolvia uma cobrança de R$ 127 milhões do órgão público aos cariocas.
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A decisão do julgamento foi de três votos contra dois em favor do Flamengo, que, por sua vez, alegava que a dívida real com o banco era muito menor: estaria na casa dos R$ 10 milhões. Esse montante, inclusive, já está depositado na Justiça, ou seja, os rubro-negros já não precisam mais pagar nada e estão livres do processo, economizando, assim, praticamente R$ 120 milhões para as finanças do clube.
Por conta da ação do Banco Central, a Justiça Federal chegou até a fazer uma penhora dos R$ 127 milhões sobre o clube no final do ano passado, o que fez com que a diretoria flamenguista, liderada por Rodolfo Landim, precisasse cortar alguns gastos e contratações no início de 2022, optando por jogadores em fim de contrato e os que deixaram o leste europeu após a guerra para reforçar o elenco.
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A cobrança era relacionada a operações feitas em transferências de jogadores nas décadas de 1990 e 2000. O Fla argumentou que não houve irregularidade na transferência do atacante Sávio para o Real Madrid, que envolveu uma troca com Zé Roberto. “Apenas dizer que essa vitória representa uma economia de 130 milhões para o clube (…), não teve infração e a Justiça e o Flamengo estão de parabéns”, afirmou o vice-presidente e responsável pelo departamento jurídico do clube, Rodrigo Dunshee de Abranches.