Nova polêmica no SCCP
Na última segunda-feira (30), o Corinthians emitiu um comunicado confirmando a saída de Leonardo Pantaleão, que ocupava o cargo de diretor jurídico no Parque São Jorge. O profissional havia entregado e cargo e chegou a escrever uma carta de demissão.
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Pantaleão esteve à frente do cargo durante a polêmica envolvendo a rescisão de contrato entre Corinthians e VaideBet. Em sua carta, o ex-dirigente alvinegro disse que renunciava por divergências com a gestão de Augusto Melo.
O setorista Samir Carvalho revelou, em vídeo há pouco divulgado no seu canal do YouTube, que uma das divergências foi que Pantaleão sugeriu um seguro de três meses em relação ao contrato de Memphis Depay, o qual terá ajuda considerável da Esportes da Sorte.
Contrato de Memphis Depay sem seguro
O problema é que a bet, que é patrocinadora máster do SCCP, não consta na lista do governo com casas de apostas aptas a operar no Brasil. Por isso, a Esportes da Sorte deve sair do ar até 11 de outubro e tirar todas as suas logos dos espaços acordados com o Timão.
O Bolavip Brasil divulgou, mais cedo, que a bet terá de pagar multa de R$ 100 milhões caso o Corinthians decida rescindir o contrato. O Timão pode encerrar o acordo a qualquer momento se houver cassação da licença de operação.
Assista ao vídeo!
De acordo com Carvalho, Pantaleão ofereceu um seguro de três meses com a XP Investimentos exatamente para proteger o Clube de situações como uma rescisão com a bet. “Mas a diretoria do Corinthians não quis ouvir o Pantaleão e começou a gerar ruídos”, completou Samir.
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Sem ‘Plano B’ caso Esportes da Sorte saia
A ideia da Pantaleão era que o Timão tivesse, ao menos, três meses para conseguir outro patrocinador máster ou mesmo um parceiro para ajudar a bancar os salários de Memphis Depay.
O holandês tem contrato até o fim de 2026 e ganha em torno de R$ 3,5 milhões por mês. A Esportes da Sorte se comprometeu a depositar R$ 57 milhões, enquanto que o SCCP cuidaria dos R$ 27 milhões restantes até o fim do período.