Samir Xaud, presidente da CBF, é envolvido em escândalo
Após Ednaldo Rodrigues ser afastado do cargo, Samir Xaud assumiu a presidência da Confederação Brasileira de Futebol como seu sucessor, fazendo promessas ao virar o mandatário da entidade que organiza todo o futebol brasileiro e coordena a Seleção Brasileira.
Inclusive, ele acabou prometendo revolucionar a Seleção Feminina durante o seu mandato. Porém, em meio a tudo isso, ele acabou se envolvendo em uma polêmica, divulgada no fim da manhã desta quarta-feira (30), ao estar envolvido em uma investigação da Polícia Federal.
Presidente é investigado por compra de votos
De acordo com informações do portal G1, o dirigente se tornou alvo de busca e apreensão da Operação Caixa Preta, que tem como intuito investigar suspeitas nas práticas de crimes eleitorais.
A investigação em questão é por uma suposta compra de votos nas eleições municipais de Roraima, no ano de 2024. A deputada federal, Helena da Asatur (MDB), seu cônjuge,o empresário Renildo Lima, também são investigados.
Além de agentes da PF estarem na casa do presidente da CBF e na sede da entidade, a Justiça bloqueou R$ 10 milhões nas contas de todos os investigados. Vale salientar que o mandatário da entidade e Asatur são do mesmo partido.
CBF se posiciona
Após o ocorrido, a CBF divulgou uma nota oficial sobre o assunto: “É importante ressaltar que a operação não tem qualquer relação com a CBF ou futebol brasileiro e que o presidente da entidade, Samir Xaud, não é o centro das apurações”, disse um trecho.
O texto ainda contou a posição do mandatário: “O Presidente permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários”, contava em outro momento da nota. É bom lembrar que o técnico do Brasil, Carlo Ancelotti, também se envolveu em uma acusação, recentemente.