Marcelo Fernandes, que atuou como técnico e auxiliar do Santos, entrou na Justiça do Trabalho contra o clube, alegando irregularidades em contratos trabalhistas. Sua última passagem pela Vila Belmiro foi de agosto de 2023 até janeiro de 2025.
De acordo com informações do UOL Esportes, Marcelo afirma que foi contratado em 2023 para exercer as funções de auxiliar ou treinador, recebendo um salário de R$ 75 mil por mês, em regime de emprego.
Porém, em março de 2024, houve uma mudança nesse vínculo. O contrato foi rescindido e, logo depois, ele foi recontratado como Pessoa Jurídica, o que resultou numa redução salarial de 30%. Segundo ele, essa troca teria sido uma manobra do clube para evitar obrigações trabalhistas.
Mas o que levou ao processo?
Marcelo explica que não foi consultado sobre essa mudança e também não recebeu os valores referentes à multa rescisória. Além disso, afirmou que foi forçado a assinar acordos nos quais renunciava a direitos e valores para continuar no time.
Apesar da redução salarial na transição de contrato, ele garante que continuou desempenhando as mesmas funções, com os mesmos horários e rotina. E contou ainda que chegou a atuar como pessoa jurídica antes mesmo de abrir uma empresa formalmente, tendo que criar um CNPJ às pressas.
Buscando seus direitos
O profissional também revelou no processo que essa mudança teria sido uma simulação por parte do Santos, alegando que a assinatura do contrato como pessoa jurídica foi feita de forma fraudulenta posteriormente.
Na ação, Marcelo pede uma indenização que pode chegar a R$ 600 mil. O UOL Esportes tentou contato com o clube, mas foi informado de que o Santos ainda não foi notificado oficialmente sobre a ação e, por isso, não vai se posicionar.