O poker é um esporte da mente que atrai muitos atletas convencionais que já se aposentaram. Entre os brasileiros, o ex-jogador de vôlei Rodrigão, e Maurren Maggi, do salto com vara, estão sempre presentes em torneios do BSOP, por exemplo. No entanto, essa afirmação é válida também para verdadeiras lenda olímpicas, como o nadador norte-americano Michael Phelps, dono de 28 medalhas olímpicas, um recorde difícil de ser quebrado.
Em entrevista ao site “PokerNews”, onde divulgou a plataforma “Global Poker”, ele relembrou quando esteve em Las Vegas para disputar um torneio da WSOP, a chamada Copa do Mundo de poker. “Tinha a Vanessa Selbst à minha esquerda, nunca me senti tão perdido em uma mesa de poker como naquele dia. Eu senti como se ela pudesse ler tudo o que estava acontecendo e passando na minha cabeça. E eu simplesmente não tive chance”, disse o ex-atleta.
Se nas piscinas, Phelps era um tubarão, nas mesas do nobre jogo de cartas ele ainda é um peixinho, presa fácil para os grandes craques. Mesmo assim, um dos profissionais que ele deseja encarar é Phil Ivey. “É alguém que naturalmente seria muito legal de se jogar contra. Acho que ele seria bem intimidador, assim como eu era nas piscinas”, comentou o ex-nadador que levou 8 medalhas de ouro somente nas Olímpiadas de Pequim, em 2008.
Ainda de acordo com a recente entrevista, o eterno campeão de natação falou sobre a paixão pelo baralho. Disse que não joga exatamente da mesma maneira as mãos que decide entrar, costuma variar a estratégia. “Sempre aprendendo, sempre mudando, sempre tentando novos truques. Isso mantém a minha mente funcionando, isso que adoro”, finalizou.