Era uma vez um jogador de poker que só queria blefar. Toda boa história que se preze começa assim, com um bom início, passa por um meio interessante e termina com ótimo desfecho. Um blefe no poker deve ser da mesma maneira. Para ser feito com êxito é preciso uma história verossímil por trás dela, além disso, alguns pontos fundamentais precisam ser colocados em questão antes de tentar puxar uma mão desta maneira.
O blefe é um recurso, não obrigação
Nem sempre é possível ganhar uma mão blefando. Em grande parte das vezes é preciso saber desistir de uma rodada. Um torneio de poker, por exemplo, é conquistado muitas vezes por conta de grandes folds e não blefes homéricos. Guarde o seu arsenal para momentos decisivos de uma competição, como por exemplo nas bolhas para premiação, ou formação da mesa final, etapas onde nenhum jogador quer cair.
Não conte história para surdo
É preciso saber contra quem está jogando para poder blefar uma mão. Se o jogador da sua mesa paga todas as apostas, mesmo com o último par da mesa, ou com qualquer pedida, esse não é o adversário que você quer blefar. Também não é aconselhável fazer uma jogada rebuscada contra um iniciante, já que você corre o risco dele não fazer a leitura da história que você pretendeu contar e acabar pagando.
Mantenha uma imagem sólida
O blefe não pode ser um recurso em fases iniciais de torneios de poker, aqueles momentos onde todos os competidores possuem um grande stack, principalmente quando existe a possibilidade de recompras. Nessa etapa procure estabelecer uma imagem sólida, apresentando no showdown das cartas sempre mãos de valor e mostrando que você escolhe bem com que cartas entra em uma rodada.
Felizes para sempre
Se um bom blefe começa com um “Era uma vez…” ele precisa terminar com um “Foram felizes para sempre…” Isso significa que a história deve ser bem contada. Lembre-se sempre antes de blefar em fazer algumas perguntas para si próprio. Qual mão eu estou representando nessa rodada? Quais mãos eu consigo fazer o adversário foldar? Outra indicação é tentar fugir de um clássico no joguinho; representar a mão que o próprio adversário pode ter.
Você faz acordo financeiro em torneios de poker?
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