Dizem que agosto é o mês do cachorro louco, para o profissional de poker de Minas Gerais, Eduardo Silva esse é o mês da forra. Primeiro ele conquistou o quinto lugar no valioso The Venom, do Americas Cardroom, e embolsou US$ 370.000. Agora nesta segunda-feira (30) foi a vez de uma outra grande exibição e mais uma premiação absurda.
O jogador foi o sexto colocado no Evento #21 (US$ 25.000 Super High Roller Championship) da WSOP Online no GGPoker. Essas foi a estreia de Eduardo em um torneio com o buy in tão elevado e um field cheio de craques. Logo na primeira vez o tupiniquim não fez feio. A colocação lhe rendeu US$ 330.433. Se somar as duas conquistas ele supera os US$ 700 mil no espaço de 26 dias, tá bom ou quer mais?
A jornada de Eduardo Silva encerrou em uma jogada contra outros três atletas. O brasileiro segurava TT, contra um 88 do chinês Wenjie Huang e o KQ suited do australiano Kahle Burns. O board foi J639Q dando a vitória para Burns e impulsionando o algoz do tupiniquim até o heads-up do torneio contra o grego Alexandros Theologis.
A disputa mano a mano valia além do bracelete de campeão mundial de poker uma forra astronômica de US$ 1.212.033. O jogador da Grécia entrou no confronto com grande vantagem e não demorou muito para encerrar o torneio segurando um A6 contra o AT de Burns no board 94KQ6. A medalha de prata gerou uma recompensa de US$ 934.604.
O Super High Roller da WSOP é o torneio mais caro da série e registrou 255 entradas gerando uma premiação total de US$ 6.247.500 distribuída para os 30 primeiros colocados. Além de Eduardo Silva nenhum outro brasileiro entrou na zona de premiação. Nomes importantes do esporte como Issac Haxton, João Vieira, Benjamin Rolle e Jason Koon chegaram na reta final da competição.
O bracelete conquistado ao vivo vale mais do que aquele vencido no online?
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