Wilson Luiz Seneme se manifestou sobre o lance envolvendo o zagueiro Zé Ivaldo, do Athletico-PR, e o atacante Endrick, do Palmeiras. Logo no começo da partida, o defensor cometeu um pênalti na joia palmeirense. A bronca do Verdão e toda polêmica surgiu pelo fato do jogador não ter sido expulso. No lance, Zé Ivaldo da uma cotovelada em Endrick.
Seneme, representante da Comissão de Arbitragem da CBF, foi direto ao afirmar que Jean Pierre, árbitro da partida errou por não ter expulsado o zagueiro do Athletico no lance. Vale lembrar que o juiz foi afastado e vai passar por um programa de assistência para depois voltar a apitar partidas.
“A regra é muita clara em relação a isso. Quando diz que não estando o cotovelo, o braço, associado junto a uma disputa de bola, indo de encontro ao adversário imediatamente, passa a poder se interpretar como uma ação de conduta violenta. Como não seria conduta violenta? Se não tivesse força suficiente, mas ele põe o braço flexionado, faz o movimento adicional, contra a cabeça do atacante do Palmeiras. Para nós, deveria, sim, ter sido considerada a expulsão”, afirmou.
“A gente vê o Jean Pierre a uma distância muito longa da ação. Para ações profundas na área de meta, o árbitro precisa de uma aproximação maior para ver detalhes. Com uma distância tão grande, inclusive com um jogador na frente, que pode bloquear o ângulo de visão, fica difícil analisar a jogada no tempo real. Por isso teve que haver uma revisão da ação”, completou Seneme.
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“Para ser considerado braço temerário, teria de considerar a disputa pela bola. Mas como não houve, é uma conduta violenta. O Jean, a decisão final é dele, teve oportunidade de revisar a jogada. Vemos um acerto técnico no pênalti, mas um erro pela disputa. É um caso de cartão vermelho, deveria ter sido aplicado”, finalizou.