Revolta com a arbitragem
O Palmeiras ficou revoltado com a arbitragem do Daronco no jogo da última quarta-feira (7), no Allianz Parque. Na visão dos palmeirenses, o árbitro paralisou muito o jogo e não teve o mesmo critério durante os 90 minutos.
No começo, Daronco marcava falta em qualquer contato, mas foi mudando de decisões no fim da partida e Abel Ferreira teve a expulsão decretada após reclamar de uma falta não marcada e fazer um gesto obsceno.
A marcação do impedimento no gol do Flaco López também é questionada pelas linhas traçadas e o momento que a bola sai do pé do cobrador. O Palmeiras se sente muito prejudicado.
Posicionamento da CBF
Do lado do Flamengo, existem reclamações sobre o possível pênalti do Murilo, mas vários especialistas de arbitragem disseram que não houve a penalidade, ou seja, o árbitro acertou.
“Lance de interpretação. Apesar do braço estendido do Murilo, temos que avaliar se o jogador está em ação de disputa ou de bloqueio. Tem o contato primeiro do Pedro nas costas dele, que é de referência, absolutamente normal. O Murilo também está estendendo o braço, buscando a referência no Pedro, não está numa ação de bloqueio. Quando ele estende esse braço, a bola cai no braço dele“, afirmou Paulo César de Oliveira.
Na coletiva, Marcos Braz trouxe um posicionamento oficial da CBF e disse que a Confederação Brasileira de Futebol avaliou que não houve intensidade na falta de Veiga para ele ser expulso no primeiro jogo.
Veja o que foi dito:
“Primeiro, falar em relação à CBF… Hoje, por exemplo, recebemos a resposta dela em relação aquele lance do Pulgar [envolvendo Raphael Veiga]. Ela disse em relatório que a falta foi com ‘pouca intensidade’, mais ou menos isso...”, disse o vice-presidente de futebol flamenguista.
“E que a intensidade que foi feita a falta não justificaria o vermelho. Assim, depois as fotos apareceram, as imagens apareceram, não sei se faltou intensidade, faltou pouco para quebrar (a perna)“, completou.