Desde a reestruturação iniciada por Paulo Nobre em 2015, o Palmeiras se tornou uma das equipes mais vitoriosas do Brasil nos últimos sete anos. Ao todo o Verdão levantou duas taças da Copa do Brasil, venceu dois Campeonatos Brasileiros, duas Libertadores, nas três últimas edições do Paulistão levou a melhor em duas, além da inédita conquista da Recopa Sul-Americana.
E quem ajudou o Alviverde a levantar o primeiro título dessa sequência avassaladora foi Robinho. O meia que foi um dos primeiros reforços da era Mattos foi determinante para que o Palmeiras conquistasse a Copa do Brasil em 2015. O profissional deu a assistência para o primeiro gol de Dudu na final do 2º segundo contra o Santos. Porém, em 2016, o atleta já não teve o mesmo desempenho e acabou se mudando para o Cruzeiro.
Para muitos, um dos motivos pela queda de futebol do meia foi uma suposta panela que incomodava outros jogadores do elenco. Porém, durante a entrevista para o Resenha ESPN, Robinho desmentiu a história e explicou o motivo pelo qual acabou se mudando para a Toca da Raposa.
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“Eu sempre fui um jogador de muita personalidade, sempre falei o que eu penso. Não sou um cara que fica escondendo satisfação ou insatisfação. Eu sempre falei. Surgiu um áudio uma vez, de um cara falando que a gente tinha um grupo rachado no Palmeiras, que era o meu grupo, o do Zé Roberto e o do Fernando Prass. Como que o Alecsandro vai deixar eu fazer um grupo? Como os mais velhos vão deixar eu vir do Coritiba, fazer um grupo para brigar com outros dois grupos, do Prass e do Zé Roberto? Eu não sou um cara ignorante, eu não sou idiota. Então rolou esse boato, que foi de um cara que tem um blog, que quis fazer uma matéria com nós três, que eram os que mais jogavam naquela época, e nenhum dos três queriam. Eu tinha que dar uma camisa, o Zé Roberto uma chuteira e o Prass uma luva, e a gente não quis. Esse cara ficou chateado e acabou soltando este aúdio”, disse o meia, que logo em sequência explicou o real motivo pelo qual deixou o Alviverde para jogar no Cruzeiro.
“Depois deste áudio, o Cuca pediu mais dois jogadores do Cruzeiro, foram os dois laterais, o Fabiano e o Fabrício. Nessa situação, passaram alguns nomes para o Cruzeiro, e o meu nome não estava na lista. Só que o Cruzeiro, inteligente na minha opinião, pediu eu e o Lucas, lateral. Na época tinha muitos meias brigando para ser titular. O Cleiton Xavier tinha feito um final de Paulista bom, ele entrou contra o Santos, tinha dado duas assistências lá na Vila (Belmiro), ele entrou no meu lugar. Acho que na visão do Cuca, ele falou assim ‘o Cleiton tem um pouco de nome maior que o do Robinho, então vou emprestar o Robinho, que talvez não utilize tanto agora e virão para cá dois laterais que estou querendo’. Foi mais ou menos assim”, finalizou.