Já imaginou como seria morar anos sob o mesmo tempo que um serial killer? Isso aconteceu com Jesse Crosson. O homem viralizou na internet ao contar a sua experiência. Em um vídeo no Tiktok, ele contou que passou um período na prisão, onde dividiu a cela com um assassino em série. O vídeo já tem mais de 10 milhões de visualizações.
Quando tinha 18 anos, Jesse Crosson foi condenado a 32 anos de prisão por dois crimes que ele considera “inescrupulosos”. Anos depois, ele foi realocado para uma cela, ficando agora com um colega peculiar. “Na prisão, eu vivi com um serial killer por seis meses até eu descobrir que ele era um serial killer”, contou o ex-detento.
Jesse também explicou que, aos 19 anos, começou a trabalhar na marcenaria da prisão. Com isso, foi realocado para um módulo onde ficavam todos os trabalhadores do local. Foi aí que começou a dividir cela com Gregory, que só parecia ser um “homenzinho velho, que tomava café e assistir televisão”. No entanto, era bem diferente do que ele imaginava.
E, de acordo com Jesse, a relação funcionou bem por um tempo. “[Pensei que] esse é um colega de quarto com o qual eu consigo lidar. Ele não é jovem e doido. Ele não vai ser barulhento. Funcionava bem. Às vezes, ele pegava o turno da noite e eu pegava o turno do dia. Aí eu ficava com a cela pra mim. Ele ficava quieto. Tínhamos boas conversas”, relembrou.
Uma relação de amizade entre os dois se estabeleceu. Greg, inclusive, ensinou Jesse a se barbear. Com isso, ele começou a se compadecer do colega de cela, que nunca recebia carta. Isso fez com que pedisse para que a sua madrasta escreve para o mesmo. Foi quando veio a revelação. Em uma das visitas ao enteado, a madrasta contou. “Sabe, Jesse, seu colega é um serial killer”.
Após a conversa com a madrasta, Jesse teve que falar com Greg, o que ele disse ser bastante incômodo. Ele explicou que não se sentia mais confortável em dividir a cela com o assassino em série. “É, você fez a sua lição de casa”, disse Gregory, que soltou uma risada maléfica após. O ex-detento também contou à revista Newsweek que ainda morou com o colega de cela por mais três meses. Posteriormente, o assassino foi transferido para outro setor por conta de problemas de saúde.
Nos comentários da publicação, Jesse Crosson revelou que o seu colega era Gregory Barker. Em maio de 1992, o homem declarou ser culpado na acusação de homicídio culposo pela morte de Hilda Roche. Barker foi condenado a 110 anos de prisão. Para os detetives, ele ainda estava ligado a uma série de crimes que seguem sem respostas.
