Depois de ter áudios revelados nos quais se insinua para uma funcionária da CBF, seguidos de uma matéria do site GE contando toda a história, o presidente eleito Rogério Caboclo está na berlinda do futebol brasileiro. Ele está afastado do cargo desde junho deste ano, por decisão do Comitê de Ética, e o presidente em exercício é o Coronel Nunes.

Neste sábado (24), o ex-presidente da CBF Marco Polo Del Nero, banido do futebol pela FIFA, disse ao GE que Caboclo pediu ajuda a ele para resolver a situação: “Ele, quando soube que a funcionária o gravou, ligou-me e disse: ‘Marco, meu guru, aconteceu uma tragédia, por Deus, me ajude, o motorista vai lhe buscar”.
Em resposta às críticas de Del Nero, Caboclo mandou um comunicado ao mesmo site, no qual diz palavras fortes, como: “Se Marco Polo me indica algum tratamento, é porque se refere a algo supostamente sanável, diferente do seu incorrigível desvio de caráter e de personalidade que, ao cabo das investigações em curso, podem conduzi-lo diretamente à cadeia”.
O presidente afastado ainda afirma que nunca procurou Del Nero nesses casos: “Felizmente, eu nunca pedi ou precisei de qualquer orientação ou ajuda dele a respeito da CBF, seja pela proibição de contato em razão de seu banimento definitivo do futebol, seja por sua superficial capacidade cognitiva na área de gestão”.
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Na carta, Caboclo reafirmou que é inocente das acusações que sofre: “Tenho a mais absoluta convicção da minha inocência em relação ao assédio a mim atribuído, segundo entendimento pacífico não só de meus advogados, como também de alguns dos mais renomados criminalistas do Brasil”.