Na tarde deste domingo (6), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, foi afastado do cargo por 30 dias, em decisão da Comissão de Ética da entidade. A atitude vem em decorrência da denúncia feita por uma funcionária, revelada pelo site GE, de abuso sexual e moral por parte de Caboclo. Para piorar, mais cedo, o repórter André Rizek divulgou que o mandatário prometeu a Jair Bolsonaro que trocaria Tite por Renato Gaúcho.

Cabloco se diz inocente das acusações e nega promessa para demitir Tite

Passado um dia após o seu afastamento da CBF, Rogério Caboclo decidiu se explicar, afirmou que é inocente de tudo que vem sendo acusado e, em entrevista aos canais ESPN/Disney, afirmou que jamais prometeu ao presidente Jair Bolsonaro que iria demitir o técnico Tite. Na visão do dirigente, a ideia da instituição é vencer a Copa do Mundo com o treinador no comando.

“Eu não posso falar nada sobre isso porque tudo será tratado na minha defesa. Eu sou inocente. Tenho absoluta certeza de que vou provar isso. E não há dúvida nenhuma de que voltarei à presidência da CBF. A minha família toda está me apoiando, minha mulher, meu filho, meus pais, minha ex-mulher”, disse.

“Os jogadores nunca falaram em boicotar a Copa América, em nenhum momento isso aconteceu citando a reunião com os atletas. E eu nunca quis trocar o Tite, a comissão técnica. Nós estaremos todos juntos na Copa de 2022, e para vencer”.

Tentando deixar de lado a grande turbulência nos bastidores, a seleção brasileira enfrenta o Paraguai nesta terça-feira (8), fora de casa, pela 8ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. Líder da competição com 15 pontos, Tite e companhia podem dar mais um passo importante para disputar mais uma Copa caso vençam o adversário deste meio de semana.