O presidente da CBF, Rogério Caboclo, que já tem que se defender de uma acusação de assédio sexual e moral feita por uma funcionária da entidade, agora tem mais com o que se preocupar. Nesta segunda-feira (26), a Justiça do Rio de Janeiro anulou a Assembleia Geral da CBF que alterou a forma como os presidentes são eleitos.
Desta forma, Caboclo não tem mais seu mandato como presidente da CBF. Ele está afastado desde junho pelo Comitê de Ética da entidade, com Coronel Nunes em seu lugar. O juiz Mário Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, nomeou o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e a Federação Paulista de Futebol como interventores.
A decisão é em primeira instância, e cabe recursos. Para justificar a escolha de Landim como nome a estar à frente da principal entidade do futebol brasileiro, o magistrado alegou que ele preside um clube de “expressiva torcida”. Para ele, a eleição de Caboclo não foi contestada, mas a Assembleia Geral que levou a esse sistema de votação, sim.
Em 2017, a CBF decidiu que as 27 federações estaduais teriam peso três na eleição para presidente da entidade, os clubes da Série A peso dois, e os da Série B, peso um. Desta maneira, mesmo que todos as quarenta agremiações das duas divisões principais se juntassem, as federações continuariam tendo um poder absoluto.
Você é a favor que dirigentes de clubes estejam à frente da CBF?
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53 PESSOAS JÁ VOTARAM
Apesar de o regulamento da CBF determinar que o presidente mais velho assuma a pasta momentaneamente, e que se convoquem eleições em trinta dias, o juiz decidiu nomear Landim e a Federação Paulista de Futebol para assumir o posto deixado por Caboclo.